Renner, Guararapes e Marisa divulgam balanço na semana que vem: quem irá melhor?
O resultado do terceiro trimestre de 2021 das empresas de “fast fashion” listadas na B3 (B3SA3), Renner (LREN3), Guararapes (GUAR3) e Marisa (AMAR3) começam a partir da próxima segunda-feira (8). Quem irá melhor?
“Espera-se que os resultados sejam positivos ao que estava sendo reportado até então, principalmente na questão de receita, dado a reabertura das lojas, mas esses resultados poderiam ser melhores se não fosse o cenário macroeconômico mais desafiador”, avaliam os analistas Karen Atsuta e Eduardo Nishio da Genial Investimentos.
Marisa
A Marisa, que divulga na segunda-feira (8) – após o fechamento dos mercados -, pode ter o crescimento de receita comprometido, sendo menor do que o mesmo período de 2019.
Atsuta e Nishio veem problemas operacionais relativos ao parque de lojas que precisa de reformas – 50% está localizado em centros cujo fluxo depende da volta integral ao trabalho presencial – e pela deterioração do cenário macroeconômico, com a inflação afetando o poder de compra das classes C e D (público-alvo da companhia).
“No compilado dos resultados, esperamos ainda ver um leve ganho de margem bruta por conta da melhor gestão dos estoques, enquanto a margem Ebitda fique relativamente estável, puxada pelo desempenho positivo da MBank”, destacam os analistas.
Guararapes
A dona das Lojas Riachuelo, que publica o seu balanço na quarta-feira (10), deve apresentar bons resultados de receita em relação à 2019, explicam os analistas.
“Mas não tão pujantes como da Renner já que o segmento de eletrônicos representam cerca de 10% do total de vendas da companhia e é um segmento que está sofrendo com a falta de suprimentos na cadeia global”, indicam Atsuta e Nishio.
Renner
A Renner, que mostra o resultado na quinta (11), irá apresentar “bons resultados” na comparação com o mesmo período de 2019, explica a Genial.
“Por conta de uma coleção assertiva e porque o próprio público-alvo da Renner é o da classe B, que tem uma propensão maior a consumir mesmo diante de uma inflação mais acirrada”, opinam os analistas.