Renner é destaque entre varejistas de vestuário e pode subir 27%, diz Santander
A Lojas Renner (LREN3) está à frente de outras varejistas de vestuário, disse o Santander em relatório desta terça-feira (19). A companhia é a única do segmento que ganhou recomendação de compra pelos analistas do banco.
A instituição comenta que Guararapes (GUAR3) — dona da Riachuelo —, C&A (CEAB3) e Marisa (AMAR3) são nomes fortes do mercado, mas que prefere ter uma visão mais conservadora para essas empresas.
O Santander diz que revisou estimativas e recomendações para as empresas com base nas estratégias digitais do varejo de moda. As indicações do banco são as seguintes:
- LREN3: “compra”, com preço-alvo de R$ 44, o que representa um potencial de alta de 27%;
- GUAR3: “manutenção”, com preço-alvo de R$ 17;
- CEAB3: “manutenção”, com preço-alvo de R$ 9;
- AMAR3: “manutenção”, com preço-alvo de R$ 6,50.
Lojas Renner nos holofotes
As ações da Renner são as que mostram maior potencial no setor, de acordo com o Santander. O banco vê a Renner seguindo uma execução consistente e diz que a empresa está bem posicionada em relação a sua estratégia digital.
A expectativa dos analistas é que o desempenho operacional da companhia fique mais claro a partir do terceiro trimestre, “uma vez que o varejista líder de vestuário no país apresenta uma recuperação mais rápida do crescimento das vendas nas mesmas lojas em relação aos pares”.
Cenários das demais varejistas
Apesar da Guararapes ser a varejista que mais investe em iniciativas digitais, o Santander diz que reduziu o LPA (lucro por ação) da empresa em 2022, devido ao aumento das taxas básica de juros.
Já a C&A, mesmo com “um ecossistema robusto”, ainda não fez a diferença em termos de desempenho operacional, segundo o Santander. O banco diz que prefere esperar um crescimento das vendas e recuperação das margens.
A Marisa “fez avanços significativos em recursos digitais, mas fica atrás dos pares listados na maioria dos aspectos em nosso estudo de estratégia digital“, de acordo com o banco.
A recomendação dos analistas é baseada no potencial de alta limitado (aproximadamente 19%) e na lacuna de desempenho operacional que, na avaliação do Santander, ainda existe em relação aos pares.
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