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Renda Variável: os melhores e os piores investimentos de agosto

04 set 2021, 18:00 - atualizado em 03 set 2021, 9:50
Mercado cripto mais uma vez se destaca entre os investimentos em renda variável (Imagem: Unsplash/executium)

O investimento em renda variável com melhor desempenho no acumulado de agosto, de acordo com levantamento feito pela Genial Investimentos e obtido pelo Money Times, foi o Bitcoin (BTC), que decolou 14% no mês passado.

“Foi o segundo mês consecutivo que o bitcoin ficou no topo da lista de rentabilidade dos ativos de renda variável. Entretanto, a principal razão para alta não foi o bitcoin em si, mas uma atualização na ethereum, chamada London hard fork“, explicam os analistas Filipe Villegas, Bruno Bandiera, Isabella Suleiman, José Camargo e Ygor Araújo.

A atualização do London fork, dentre outras mudanças, implementou uma taxa mínima para cada transferência de ethers.

Na segunda posição, o ouro teve valorização de 0,22% em agosto. Apesar de parecer pouco, nem tudo é o que parece, afirmam os especialistas. O nome do jogo foi volatilidade no mês passado.

O mercado segue incerto em relação aos juros reais que perdurarão na economia americana e o reflexo disso fica nítido na volatilidade do ouro, considerado reserva de valor, pontua a corretora.

Ranking da queda

Edifícios, Imóveis, Fundos Imobiliários
Bastante reconhecidos entre os investidores brasileiros, os fundos imobiliários encerram agosto no vermelho (Imagem: Unsplash/@matosem)

No campo das perdas, o levantamento começa com o dólar, que caiu 0,73% em agosto.

O dólar fechou o mês cotado a R$ 5,172 na venda. Assim como para a maior parte dos ativos, agosto foi negativo para a moeda americana, que somou perdas de 0,73% frente ao real no período, após disparar 4,76% no mês anterior.

Para o time de analistas da Genial, dois fatores foram determinantes para o domínio da volatilidade no mercado de câmbio em agosto: o risco institucional e o risco fiscal.

Bastante reconhecidos entre os investidores brasileiros, os fundos imobiliários tiveram baixa de 2,63% no mês passado, têm sido duramente impactados pelo movimento de aumento de juros e o aumento do risco fiscal, fazendo com que o Ifix (índice de referência no setor) fechar no vermelho.

E, no fundo do poço do levantamento elaborado pela Genial, está o Ibovespa (IBOV), principal referência do mercado acionário do Brasil, com desvalorização de 2,83% em agosto.

Vale (VALE3), B3 (B3SA3), Magazine Luiza (MGLU3), CSN (CSNA3) e Bradesco (BBDC4) foram as principais contribuições negativas no mês.

“Em termos setoriais, small caps, varejistas e construção civil foram os de pior desempenho, influenciados pelas fortes movimentações no mercado de juros no Brasil, que trouxe impacto tanto para a parte curta da curva, quando a parte longa”, conclui o time da Genial.

Em meio a um cenário de elevada volatilidade, o mercado ainda está tentando entender para onde caminha o índice.

Em entrevista exclusiva ao Money Times, o analista da Empiricus, Matheus Spiess, traça os possíveis panoramas para o Ibovespa nos próximos meses e aconselha como se posicionar no mercado neste momento.

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