Renda fixa volta a ser sinônimo de segurança para brasileiros (saiba o que não te contam)
A renda fixa é um tipo de investimento que traz, principalmente, dois benefícios à mente dos brasileiros: segurança e proteção.
Agora, com as recentes mudanças promovidas pelo Copom, elevando a taxa Selic para 11,75% ao ano, essa modalidade chama mais a atenção dos investidores por estar rendendo 1% ao mês, se aproximando de algumas opções que apresentam mais risco.
“A Selic em dois dígitos, somada à expectativa de alta na inflação, faz com que os títulos em renda fixa se tornem mais atrativos. A rentabilidade atual desses investimentos dificilmente é encontrada em outras aplicações com mais risco presentes no mercado”, explica Lucas Sharau, assessor de investimentos da iHUB Investimentos.
Mas nem tudo é só flores e arco-íris na renda fixa, especialmente, para quem acha que só existe volatilidade no sobe e desce da Bolsa brasileira.
O que ninguém te conta
Existem vários riscos relacionados à renda fixa, mas o especialista evidencia algumas escolhas equivocadas feitas pelos investidores, como optar sempre por investimentos isentos do Imposto de Renda e a compra de títulos com vencimentos mais curtos quando não há a necessidade de usufruir do dinheiro na data do vencimento.
“É comum encontrar investidores buscando investimentos que não paguem imposto de renda por acreditarem que remuneram mais. Porém, essa afirmação, assim como este tipo de pensamento, de forma isolada é equivocada”, explica Sharau.
Alguns títulos que pagam imposto podem render mais do que os que não pagam por haver equivalência entre as taxas.
“É surpreendente, mas ainda hoje é muito comum encontrar investidores altamente posicionados nos Bancões de varejo que, mesmo (em sua maioria) oferecendo taxas menos interessantes, possuem valores que ultrapassam os limites de segurança oferecidos pelo Fundo Garantidor de Crédito”, completa o assessor da iHUB Investimentos.
Imposto de Renda: Como declarar investimento em Renda Fixa?
Risco de Mercado
O risco de mercado acontece quando falamos principalmente de títulos que podem ser negociados no mercado secundário ou mercado de balcão.
Quando o investidor adquire, por exemplo, um investimento de renda fixa com rentabilidade prefixada, e permanece com o investimento até o vencimento, a rentabilidade do período será a rentabilidade contratada no início.
Porém, caso seja preciso vender o título antes da hora e ele seja negociável no mercado secundário encontra-se variações na rentabilidade que ele pode oferecer.
Títulos que podem ser negociados no mercado secundário possuem variação em seus preços de acordo com o ‘apetite’ do mercado em adquiri-lo, que é diretamente influenciado pelo risco da empresa e da conjuntura econômica.
Neste caso, quando há o risco de mercado, caso seja calculado, é possível comercializar esses títulos antes da hora e isso pode produzir uma rentabilidade superior à contratada.
“Outros fatores que influenciam nos preços e afetam os produtos de renda fixa através do risco de mercado, são fatores como a própria flutuação dos preços das NTN-Bs (Tesouro IPCA+) e LTNs (Tesouro Prefixado) do governo e as expectativas do mercado sobre as curvas de juros e inflação”, afirma Sharau.
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