Renda fixa vai decolar em 2023? XP mostra como aproveitar bons investimentos
2022 foi o ano da renda fixa. E 2023 começa com a taxa Selic em 13,75% ao ano, quatro pontos percentuais acima do que há 12 meses.
A XP Investimentos alerta que o mercado está vendo juros acima de 13% durante todo 2023 e anos seguintes, um excelente ponto de partida para os rendimentos dos títulos de renda fixa, devido aos desafios fiscais às contas públicas brasileiras.
2023 terá mais protagonismo da renda fixa, com retornos elevados, de acordo com a corretora, que destaca um indexador em especial em 2023.
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“Os ativos pós-fixados, que acompanham a taxa Selic, seguem como boas opções de investimento conservador, se beneficiando de patamares elevados de juros na conjuntura atual”, afirmam as analistas Camilla Dolle, Mayara Rodrigues e Natalia Moura, em relatório enviado a clientes.
Renda fixa indexada ao IPCA
Já está claro que o investimento em títulos atrelados ao CDI, como o Tesouro Selic, garantem no momento bons rendimentos e baixíssimo risco ao investidor.
Mas será que o mesmo pode ser dito da renda fixa indexada ao IPCA em 2023?
Para o investidor que busca investir o dinheiro com prazos superiores a dois anos, a XP reitera sua recomendação para títulos de renda fixa atrelados à inflação. A XP considera que o IPCA ficará acima do teto do Banco Central nos próximos anos.
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Para que a proteção do poder de compra do investidor se concretize, no entanto, é preciso manter o ativo até a data de vencimento.
Vale investir em prefixados em 2023?
Mais voláteis, os títulos prefixados devem continuar a apresentar taxas elevadas, acima do que foi visto em 2022. O contexto pode ser visto como uma boa oportunidade, porém, as analistas da XP indicam cautela em relação ao tamanho da alocação.
Afinal, são os títulos de renda fixa prefixados os ativos mais sensíveis às oscilações de cenário macroeconômico antes do vencimento do ativo.
Quem vende título prefixado antecipadamente com os juros futuro subindo faz um péssimo negócio.
Tanto para ativos prefixados quanto IPCA+, o prazo deve ser levado em consideração: o ideal é escolher prefixados entre dois a três anos de vencimento e títulos de inflação com prazo médio (duration) de até anos.
A diversificação será, como sempre, chave. Seja em termos de indexadores, prazos e emissores, seja em termos de geografias e moedas. Nesse sentido, os bonds, títulos corporativos de renda fixa atrelados ao dólar, também aparecem como uma boa opção para composição de carteira.
“Para o próximo ano, além de expectativas de elevações de juros pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, espera-se desvalorização do real em relação ao dólar. Com isso, oportunidades podem ser capturadas, levando-se em consideração, sempre, o perfil de investidor e objetivos”, enfatizam as três especialistas da XP.