Renda Fixa

Renda fixa: Santander lança novo fundo para quem tolera risco mirando cenário de queda nos juros

18 jan 2024, 15:42 - atualizado em 18 jan 2024, 15:42
santander- fundo de renda fixa
O fundo do Santander irá focar nos mercados de juros, moedas e inflação dentro e fora do Brasil (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

A Santander Asset Management anunciou um novo fundo de renda fixa para a sua coleção. Pensando no cenário de queda na Taxa Selic durante o ano, a instituição aproveitou o momento para lançar o Multiestratégia Renda Fixa Crédito Privado.

O produto, segundo eles, é voltado para quem pretende investir em uma carteira mais arrojada, mas quer permanecer na renda fixa. Ele aloca seus recursos nos mercados de juros, moedas, inflação no Brasil e no exterior e em títulos de crédito privado.

“Nosso objetivo é oferecer uma carteira que possa capturar ganhos no momento de queda ou de alta dos juros para quem busca diversificar seus investimentos em moedas e inflação e, ainda, aproveitar as diversas oportunidades no mercado de crédito”, afirma Luciano Rais, gestor dos fundos de Renda Fixa da Santander Asset Management.

Apesar de acreditarem ser uma carteira mais arrojada, o produto é voltado a todos os perfis de investidor e aceita aplicação mínima inicial de R$ 100, com taxa de administração de 0,90% ao ano e 20% de taxa de performance sobre o que exceder o CDI.

O fundo também faz parte da família de outros investimentos da gestora que são voltados à renda fixa, como o Prev Multiestratégia Renda Fixa Crédito Privado, que foi lançado no ano passado e tem rentabilidade equivalente a 108% do CDI.

Projeções para a Selic em 2024

O Santander enxerga o cenário globalmente evoluindo de forma construtiva, com queda da inflação e a atividade econômica mostrando sinais mais claros de desaceleração.

Já no Brasil, os analistas apontam que a economia caminha na direção desejada: o IPCA e a taxa Selic seguem recuando, ao passo que o crescimento econômico permanece moderado. Na projeção desenhada pelo time do banco, o cenário para os juros se mantém nos atuais 9,5% e 8,5% para o fim de 2024 e 2025, respectivamente.

“Naturalmente, o debate nos próximos meses continuará envolvendo a manutenção ou não desse ritmo de redução dos juros e o patamar da taxa Selic no final do ciclo. Analisando as informações mais recentes, vemos um balanço de risco com assimetria para baixo em torno do nosso cenário central”, diz o banco.

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