Renda fixa: Santander lança novo fundo para quem tolera risco mirando cenário de queda nos juros
A Santander Asset Management anunciou um novo fundo de renda fixa para a sua coleção. Pensando no cenário de queda na Taxa Selic durante o ano, a instituição aproveitou o momento para lançar o Multiestratégia Renda Fixa Crédito Privado.
O produto, segundo eles, é voltado para quem pretende investir em uma carteira mais arrojada, mas quer permanecer na renda fixa. Ele aloca seus recursos nos mercados de juros, moedas, inflação – no Brasil e no exterior – e em títulos de crédito privado.
“Nosso objetivo é oferecer uma carteira que possa capturar ganhos no momento de queda ou de alta dos juros para quem busca diversificar seus investimentos em moedas e inflação e, ainda, aproveitar as diversas oportunidades no mercado de crédito”, afirma Luciano Rais, gestor dos fundos de Renda Fixa da Santander Asset Management.
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Apesar de acreditarem ser uma carteira mais arrojada, o produto é voltado a todos os perfis de investidor e aceita aplicação mínima inicial de R$ 100, com taxa de administração de 0,90% ao ano e 20% de taxa de performance sobre o que exceder o CDI.
O fundo também faz parte da família de outros investimentos da gestora que são voltados à renda fixa, como o Prev Multiestratégia Renda Fixa Crédito Privado, que foi lançado no ano passado e tem rentabilidade equivalente a 108% do CDI.
Projeções para a Selic em 2024
O Santander enxerga o cenário globalmente evoluindo de forma construtiva, com queda da inflação e a atividade econômica mostrando sinais mais claros de desaceleração.
Já no Brasil, os analistas apontam que a economia caminha na direção desejada: o IPCA e a taxa Selic seguem recuando, ao passo que o crescimento econômico permanece moderado. Na projeção desenhada pelo time do banco, o cenário para os juros se mantém nos atuais 9,5% e 8,5% para o fim de 2024 e 2025, respectivamente.
“Naturalmente, o debate nos próximos meses continuará envolvendo a manutenção ou não desse ritmo de redução dos juros e o patamar da taxa Selic no final do ciclo. Analisando as informações mais recentes, vemos um balanço de risco com assimetria para baixo em torno do nosso cenário central”, diz o banco.