Renda Fixa

Renda fixa reserva bons investimentos em 2023 e XP indica como aproveitar

07 jan 2023, 11:00 - atualizado em 27 dez 2022, 15:24
Selic
Renda fixa continua exibindo taxas de rentabilidade elevadas para o investidor ter a chance de travar em 2023. (Imagem: Adobe Stock/Montagem: Giovanna Figueredo)

A renda fixa continua no radar dos profissionais do mercado. 2023 começa com a taxa Selic em 13,75% ao ano, quatro pontos percentuais acima do que há 12 meses.

XP Investimentos alerta que o mercado está vendo juros acima de 13% durante todo 2023 e anos seguintes, um excelente ponto de partida para os rendimentos dos títulos de renda fixa, devido aos desafios fiscais às contas públicas brasileiras.

2023 terá mais protagonismo da renda fixa, com retornos elevados, de acordo com a corretora, que destaca um indexador em especial em 2023.

“Os ativos pós-fixados, que acompanham a taxa Selic, seguem como boas opções de investimento conservador, se beneficiando de patamares elevados de juros na conjuntura atual”, afirmam as analistas Camilla Dolle, Mayara Rodrigues e Natalia Moura, em relatório enviado a clientes.

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Vale investir em prefixados em 2023?

Mais voláteis, os títulos prefixados devem continuar a apresentar taxas elevadas, acima do que foi visto em 2022. O contexto pode ser visto como uma boa oportunidade, porém, as analistas da XP indicam cautela em relação ao tamanho da alocação.

Afinal, são os títulos de renda fixa prefixados os ativos mais sensíveis às oscilações de cenário macroeconômico antes do vencimento do ativo.

Quem vende título prefixado antecipadamente com os juros futuro subindo faz um péssimo negócio.

Tanto para ativos prefixados quanto IPCA+, o prazo deve ser levado em consideração: o ideal é escolher prefixados entre dois a três anos de vencimento e títulos de inflação com prazo médio (duration) de até anos.

A diversificação será, como sempre, chave. Seja em termos de indexadores, prazos e emissores, seja em termos de geografias e moedas. Nesse sentido, os bonds, títulos corporativos de renda fixa atrelados ao dólar, também aparecem como uma boa opção para composição de carteira.