Renda fixa: quem aplica leva a melhor em março; veja quanto rendeu o Tesouro Direto
Quem aplicou em renda fixa em março se deu bem e não se trata de uma mera percepção nesta quinta-feira (31), último dia de pregão. O mês foi bastante positivo para a classe de ativos, todos os títulos públicos do Tesouro Direto tiveram performances altistas, afirma Marina Renosto, responsável pela Mesa de Renda Fixa da Blackbird Investimentos.
O principal vetor que tornou as aplicações em renda fixa ainda mais interessantes foi a elevação da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia, de 10,75% para 11,75% ao ano. O que confere praticamente 1% de rentabilidade ao mês.
“O destaque vai para as NTN-Bs, títulos do Tesouro atrelados à inflação, que renderam mais de 3% só no fechamento da véspera. Se pegarmos a carteira teórica de NTN-Bs, que tem diversos vencimentos, a rentabilidade também está acima de 3%, o que ajuda até recuperar a performance no ano”, explica.
No pano de fundo, a especialista aponta para o fechamento na curva de juros como o impulso dos investimentos.
O termo fechamento na curva de juros significa que as taxas registraram quedas, mas a renda fixa é inversamente proporcional, ou seja, os preços sobem quando esse movimento acontece.
A divulgação da última ata do Copom confirmou que o Banco Central espera o fim do ciclo de alta da Selic em 12,75% ao ano, portanto, vem aí apenas mais uma alta de 100 pontos base na próxima reunião em maio.
Veja o desempenho dos títulos públicos no Tesouro Direto em março:
Índice | Data de referência | Variação mensal (%) | Variação anual (%) | Variação em 12 meses (%) |
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IRF-M (Carteira teórica prefixados) | 30/03/2022 | 0,6543 | 1,1612 | 2,0519 |
IMA-B (Carteira teórica IPCA+) | 30/03/2022 | 3,024 | 2,8246 | 4,7051 |
IMA-S (LFT – Tesouro Selic) | 30/03/2022 | 0,8691 | 2,6346 | 6,9595 |
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