Renda fixa: prepare-se para o que vem por aí na semana
Na semana marcada pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano, as taxas futuras de juros se movimentaram para baixo, com o mercado precificando que haverá uma desaceleração na subida de juros.
O movimento de queda foi mais acentuado nos vértices de curto e médio prazo, com destaque para o fluxo estrangeiro, e juros longos estáveis, destaca a XP Investimentos.
As taxas dos títulos do Tesouro Direto indexados à inflação seguiram com muita volatilidade nos vértices curtos, principalmente 2022 e 2023, com o desenrolar das propostas de emenda constitucional para isentar impostos federais nos combustíveis.
Na parte média da curva, redução do juro real acompanhou o movimento no juro nominal, e redução marginal nos prêmios mais longos a partir de 2040.
Agenda
Para a semana que se inicia, o destaque no cenário internacional para a divulgação da inflação ao consumidor (CPI) de janeiro nos Estados Unidos e na Alemanha.
No Brasil, investidores acompanham a divulgação da ata do Copom, cujo tom deve dar ao mercado uma perspectiva melhor dos próximos passos na política monetária.
Outros destaques serão a divulgação da inflação de janeiro medida pelo IPCA e pelo IGP-DI, assim como as vendas no varejo (PMC), o volume de serviços (PMS) e o IBC-Br (proxy do PIB) de dezembro do lado de atividade.
No campo político, ainda é preciso monitorar o desenrolar da PEC dos combustíveis.