Renda fixa: Como montar uma carteira balanceada de investimentos em 2023?

Não é de hoje que o investidor ouve que 2023 será o ano da renda fixa. Mas isso não significa que todos os investimentos da categoria vão performar bem no ano.

Uma carteira bem balanceada em termos de indexadores e prazos de vencimentos é o que faz a diferença na avaliação dos analistas André Fialho e Ygor Araújo, da Genial Investimentos.

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Eles recomendam como montar uma carteira de renda fixa ideal para enfrentar as incertezas do mercado sobre como o governo Lula irá lidar com a responsabilidade fiscal.

Renda fixa em 2023

A Genial recomenda que os investimentos em renda fixa se dividam entre títulos pós-fixados (atrelados ao CDI com vencimento até meados de 2024) e títulos indexados ao IPCA (que protegem o poder de compra do investidor) com vencimento até 2030.

“As taxas dos títulos públicos de inflação (Tesouro IPCA+) acima de 6% estão em patamar bastante elevado, já refletindo o cenário de maior risco, além de oferecer proteção contra uma inflação mais persistente”, destaca a dupla de especialista em relatório enviado a clientes.

Para quem tem maior apetite a risco, também pode encontrar boas oportunidades na renda fixa, alocando em títulos de crédito privado emitidos por empresas de elevada qualidade e com isenção de imposto de renda (casos dos CRAs, CRIs e debêntures incentivadas).

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E será que é hora de investir em títulos prefixados (quando o investidor conhece a rentabilidade e trava a taxa no momento da compra, podendo carregar até o vencimento ou vender no meio do caminho)?

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Olhando o histórico dos títulos prefixados, a alocação segue com a pior relação risco x retorno para os vencimentos mais longos, dada a pequena inclinação da curva, adverte a corretora.

“Para capturar melhor os retornos em títulos prefixados, os melhores investimentos são nos que tem vencimento em no máximo três anos”, recomendam os analistas.

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