Remessas digitais atingem recorde anual de US$ 96 bilhões, abrindo as portas para cripto
As altas taxas cobradas pelos bancos tradicionais tornam o processo custoso e trabalhoso. Assim, plataformas digitais alternativas fornecem esses serviços com o uso de criptomoedas descentralizadas para remover esses intermediários.
Statista, fornecedora de dados do mercado, relatou que o valor total de transações das remessas digitais (transferências internacionais feitas pela internet), atingiu quase US% 95,9 bilhões em 2020, representando um aumento anual de mais de 21%.
A estimativa é que existem 8,5 milhões de usuários (um aumento anual de 20,5%). Em 2023, espera-se que o volume aumente para US$ 143 bilhões e o número de usuários aumente para 13,2 milhões.
Estados Unidos, Arábia Saudita, Alemanha, Suíça e China são os principais países com maior volume de transações: EUA são o líder, com quase US$ 21,3 bilhões, seguida da Suíça, com US$ 7,6 bilhões.
“Fornecedores de remessas digitais são muito vantajosas em países subdesenvolvidos financeiramente. Quando se fala de transferências internacionais, a viabilidade de transferir dinheiro de uma pessoa para a outra depende muito do custo. Fornecedores de serviços de remessas on-line cobram baixas taxas e facilitam o processo de envio e recebimento de dinheiro, já que ir a uma agência bancária não é mais necessário”, afirma o relatório.
Esse aumento pode abrir portas para cripto porque a Intermex (International Money Express) planeja alavancar RippleNet para a realização de remessas mais rápidas entre os EUA e o México. Ripple afirma que essa rede liga mais de 300 bancos e instituições financeiras em todo o mundo.
O preço de XRP disparou, de US$ 0,2678 (11 de fevereiro) para US$ 0,3299 (13 de fevereiro), que indica um marco notável após um ano difícil para o terceiro maior criptoativo do mercado.