Política

Relator da reforma tributária quer reunir propostas da Câmara e do Senado

28 jan 2020, 22:01 - atualizado em 28 jan 2020, 22:01
Aguinaldo Ribeiro
Ele esteve reunido com o presidente da Câmara dos Deputados,Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite desta terça-feira (28) (Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

O líder da Maioria e relator da reforma tributária analisada na Câmara (PEC 45/19), deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), confirmou que a proposta será discutida por uma comissão mista, de 15 deputados e 15 senadores.

Ele esteve reunido com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite desta terça-feira (28).

A intenção, segundo Ribeiro, é reunir os textos em discussão na Câmara e no Senado e votar a reforma até junho nas duas Casas. “O importante é um esforço concentrado e conjunto para que a gente possa ter uma reforma só”, declarou.

Na semana passada, Rodrigo Maia afirmou que falaria com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que a comissão mista fosse criada ainda em fevereiro.

Aguinaldo Ribeiro disse que Maia deve marcar uma reunião com Alcolumbre e líderes na Câmara e no Senado para costurar o calendário para votação da reforma.

Avanço na discussão

Ribeiro avalia que as duas Casas já avançaram na discussão sobre o tema. A comissão especial da Câmara realizou audiências públicas e seminários em diversos estados.

“Temos que criar um sistema tributário que nos permita fazer justiça. Se nós conseguirmos simplificar nosso sistema, que é confuso e inseguro juridicamente e sem transparência, teremos impacto positivo para a economia do País”, afirmou.

O relator não quis antecipar pontos do parecer, mas afirmou que consultores da Câmara estiveram reunidos com técnicos do governo federal. Segundo ele, o governo defende a unificação de impostos, apesar de não ter encaminhado ao Congresso sua própria proposta.

“Estamos trabalhando no texto para não desperdiçar energia em função do tempo exíguo. O governo quer um IVA [Imposto sobre Valor Agregado] federal que pode vir como sugestão à PEC em discussão”, disse.

A preocupação dos parlamentares com o calendário deve-se às eleições municipais no segundo semestre deste ano.

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