Internacional

Reino Unido pode receber mais de 200 mil refugiados ucranianos, diz Boris Johnson

01 mar 2022, 11:22 - atualizado em 01 mar 2022, 11:23
“Tornaremos mais fácil para os ucranianos que já vivem no Reino Unido trazerem seus parentes para o nosso país. Embora os números sejam difíceis de calcular, pode haver mais de 200 mil”, disse Johnson em Varsóvia (Imagem: REUTERS/Carl Recine)

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, alertou nesta terça-feira sobre a crescente crise humanitária decorrente da invasão russa da Ucrânia, dizendo que o número de refugiados pode chegar a milhões, e se ofereceu a receber 200 mil deles em seu país.

“Tornaremos mais fácil para os ucranianos que já vivem no Reino Unido trazerem seus parentes para o nosso país. Embora os números sejam difíceis de calcular, pode haver mais de 200 mil”, disse Johnson em Varsóvia.

Os critérios de reunião de familiares para os ucranianos estão sendo ampliados para permitir que as pessoas que vivem no Reino Unido tragam pais, irmãos, filhos e filhas adultos e avós, disse o porta-voz de Johnson a repórteres.

Menos de uma semana depois que Moscou lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia, os líderes ocidentais estão procurando maneiras de ajudar os milhares de ucranianos que deixaram sua terra natal.

A Polônia estimou que cerca de 350 mil pessoas cruzaram sua fronteira da Ucrânia desde quinta-feira passada, enquanto a União Europeia enfatizou a necessidade de se preparar para milhões de refugiados que entram no bloco.

“Quando falei com o presidente (dos EUA) (Joe) Biden na noite passada, nos concentramos na emergência humanitária que está começando agora. A invasão de Putin já levou centenas de milhares de pessoas a fugir de suas casas, e devemos nos preparar para uma saída ainda maior, talvez na casa dos milhões”, acrescentou Johnson.

Ele também prometeu até 220 milhões de libras (294,7 milhões de dólares) em ajuda humanitária e de emergência para a Ucrânia, e disse que a Grã-Bretanha tem 1.000 soldados de prontidão para ajudar na resposta humanitária nos países vizinhos, incluindo a Polônia.