Internacional

Reino Unido perde para EUA como melhor país para negócios

11 jan 2021, 8:31 - atualizado em 11 jan 2021, 8:31
Reino Unido EUA
O Reino Unido sofreu a maior queda geral de todos os países incluídos. As “incertezas relacionadas ao Brexit” tiveram o maior impacto na área de “financiamento” e “infraestrutura e instituições” (Imagem: REUTERS/Mike Blake)

Segundo um estudo alemão, o Reino Unido é significativamente menos atraente como lugar para negócios internacionais devido ao Brexit, mas permanece bem posicionado em comparação com outras economias importantes.

O Reino Unido perdeu o primeiro lugar para os EUA no ranking mais recente publicado pela Foundation for Family Businesses, da Alemanha, embora permaneça à frente do resto de seus parceiros do G-7. O Canadá ficou em quarto lugar, seguido pela Alemanha em 17º, França em 18º, Japão em 20º, e Itália em 21º e último lugar.

“O Brexit tem sido um grande ônus para o Reino Unido”, escreveram os autores do estudo. “Os futuros governos britânicos têm um longo caminho pela frente se quiserem recuperar seu dinamismo econômico, conforme prometido pelos defensores do Brexit.”

A oitava edição do ranking, elaborado pela Instituto de pesquisa ZEW e publicado pela primeira vez em 2006, avaliou o ambiente de negócios em seis categorias: tributação; custos trabalhistas, produtividade e capital humano; regulamentação; financiamento; infraestrutura e instituições, e energia.

O Reino Unido sofreu a maior queda geral de todos os países incluídos. As “incertezas relacionadas ao Brexit” tiveram o maior impacto na área de “financiamento” e “infraestrutura e instituições”.

Os EUA estão no topo da lista principalmente devido ao “desempenho excepcional” em regulamentação, financiamento e energia, e também pontuam bem em custos de mão de obra, produtividade e capital humano. Uma clara fraqueza é a tributação: “Embora a reforma tributária de Trump tenha sido benéfica, os EUA ainda estão aquém da maioria dos países nessa área”, disseram os autores.

“Nossa análise lança uma luz importante sobre até que ponto os países estarão em posição de evitar os efeitos de longo prazo da pandemia de coronavírus”, acrescentaram.

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