Regina Duarte diz que está “noivando” com governo e irá a Brasília conhecer Secretaria de Cultura
A atriz Regina Duarte, 72 anos, disse nesta segunda-feira, depois do encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro, que irá a Brasília conhecer a Secretaria Especial de Cultura na próxima quarta-feira e que está “noivando” com o governo, de acordo com informações repassadas pelo Palácio do Planalto.
Em sua conta no Twitter, o presidente publicou uma foto do encontro com Regina no Rio de Janeiro e disse que ambos iniciaram “um noivado que dará frutos ao país”.
“Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no país”, escreveu Bolsonaro.
– Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará frutos ao país. pic.twitter.com/ZTzRS8D5pC
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 20, 2020
A atriz foi convidada na última sexta-feira para assumir a secretaria em substituição a Roberto Alvim, demitido depois de ter divulgado um vídeo usando citações do ministro nazista Joseph Goebbels.
Contratada da TV Globo, emissora com quem o presidente tem uma relação conflituosa, Regina conheceu Bolsonaro em 2018, durante a campanha eleitoral, quando teve um encontro de cerca de uma hora com o então candidato, intermediado pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), de quem é amiga.
Em mais de uma ocasião, a atriz defendeu o presidente. Depois do encontro em 2018, Regina afirmou que Bolsonaro não era machista, racista ou homofóbico, como o acusam, mas “um homem doce”, “um homem dos anos 50”, e que suas falas mais criticadas eram “da boca para fora”.
No ano passado, quando a classe artística criticava os cortes nas áreas de educação e cultura, a atriz defendeu mais uma vez o governo, afirmando que o momento era de conter gastos.
Ainda sob contrato com a TV Globo, a atriz está fora das telas desde março de 2019, quando acabou a novela das 18h Tempo de Amar, seu último papel.
Se for nomeada definitivamente para o cargo, a atriz terá que encerrar seu contrato com a emissora, que não permite a participação de seus contratados em cargos políticos.