Reforma tributária foi aprovada em segundo turno com 375 votos favoráveis à proposta de mudança e 113 contrários. (Imagem: Câmara dos Deputados)
A Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária com folga, após mais de 30 anos de debates em relação ao tema. No segundo turno, foram 375 votos favoráveis à proposta de mudança do sistema tributário brasileiro e 113 contrários.
O plano é unificar cinco impostos– no caso, são o Pis, Cofins, IPI, ICMS e ISS – em um único modelo chamado de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual.
Basicamente, os impostos federais (Pis, Cofins e IPI) serão agregados no Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já os impostos estaduais e municipais (ICMS e ISS) serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
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O texto aprovado inclui questões negociadas nos últimos dias, como a ampliação da lista de setores beneficiados pela alíquota reduzida, a cesta básica zerada, a isenção do IPVA para máquinas agrícolas e mudanças no Conselho Federativo.
Assim que a proposta foi aprovada em primeiro turno, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou a vitória em seu twitter.
Depois de décadas, aprovamos uma Reforma Tributária. Democraticamente. Parecia impossível. Valeu lutar!
Ele ainda aproveitou para destacar que a reforma não é uma proposta de governo. “É uma necessidade para nossa economia, para nossa produtividade avançar”, disse.
A Reforma Tributária não é uma proposta de governo; o país a pede.
É uma necessidade para nossa economia, para nossa produtividade avançar.
Essa maneira ultrapassada com que os tributos estão organizados atrapalha muito a indústria, o comércio, os serviços. Precisamos…
Agora de manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também de pronunciou nas redes sociais. Segundo ele, esse é um momento histórico e uma grande vitória para o país.
O Brasil terá sua primeira reforma tributária do período democrático. Um momento histórico e uma grande vitória para o país. Parabéns para a Câmara dos Deputados pela significativa aprovação ontem e ao ministro @Haddad_Fernando pelo empenho no diálogo e no avanço da reforma.…
A agenda econômica está ligeiramente esvaziada, mas o pouco que tem promete agitar o mercado. Hoje, saem os dados do payroll, o principal relatório de emprego dos Estados Unidos. As projeções são de uma desaceleração na criação de vagas, passando de 339 mil em maio para 225 mil em junho.
O problema é que, caso os números venham acima disso, o mercado entende que essa é uma brecha para o Federal Reserve manter os jurosaltos por mais tempo. Ontem, uma bateria de dados americanos apontaram para um mercado de trabalhoainda apertado e já foi o suficiente para derrubar as bolsas no mundo todo.
Confira a agenda econômica desta sexta-feira (7)
Horário
País
Indicador
08h00
Brasil
IGP-DI (Junho)
09h30
EUA
Payroll
10h00
Brasil
Coletiva de Imprensa da Anfavea – Desempenho da Indústria Automobilística Brasileira
