Reforma da Previdência

Reforma da Previdência: oposição quer alterar regras sobre pensão, cálculo de benefícios e abono

06 ago 2019, 20:56 - atualizado em 06 ago 2019, 20:56
Câmara
Reforma da Previdência está em análise no Plenário da Câmara dos Deputados(Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A previsão de pensão menor do que o salário mínimo, as mudanças no abono salarial, a aposentadoria por idade (62 para mulheres e 65 para homens) para trabalhadores submetidos a agentes químicos físicos e biológicos nocivos ao trabalhador, e regras de transição também poderão ser questionadas. É durante a discussão que são apresentados os destaques.

Molon afirmou que a reforma da Previdência gera “muita injustiça”. Já o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) disse que as regras vão tirar dinheiro do mercado interno, ao achatar as aposentadorias e pensões. “O trabalhador vai trabalhar mais e ganhar menos”, criticou.

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Defesa

Em defesa da reforma, o deputado David Soares (DEM-SP) afirmou que os parlamentares sabem que estão tomando a decisão certa para o País. “Esta é apenas a primeira de muitas reformas que faremos pelo nosso País”, disse.

O deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) destacou que a Previdência está “estrangulada” pelo excesso de gastos e também cobrou a aprovação de novas reformas, como a tributária, e a revisão do pacto federativo.

O deputado Silas Câmara (PRB-AM) ressaltou que o governo cumpriu parte do acordo e editou uma portaria para que as viúvas não sejam prejudicadas. A portaria garante o salário mínimo de pensão desde que não haja uma renda formal. “O governo foi além e determinou que também não será considerada renda menor do que o salário mínimo. Uma viúva que, por trabalho intermitente, ganhe R$ 600, terá garantido o mínimo na pensão”, afirmou.