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Rede D’Or pretende crescer leitos em 80% em até 5 anos após IPO

13 out 2020, 13:37 - atualizado em 13 out 2020, 13:37
Hospital da Rede D'Or
No fim de setembro, a Rede D’Or tinha 8.505 leitos totais, sendo 6,9 mil operacionais, distribuídos em 51 hospitais próprios, um sob administração e 32 projetos em desenvolvimento (Imagem: REUTERS/ Ricardo Moraes)

A Rede D’Or São Luiz, maior grupo hospitalar privado do país, pretende ampliar a oferta de leitos de sua rede em cerca de 80% nos próximos cinco anos, informou a companhia em seu pedido de oferta inicial de ações (IPO) nesta terça-feira.

“A companhia pretende incrementar sua capacidade operacional em mais de 5,2 mil novos leitos até o fim de 2025, além da possibilidade de expansão em hospitais em mais de 1,7 mil leitos”, diz trecho do documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

No fim de setembro, a Rede D’Or tinha 8.505 leitos totais, sendo 6,9 mil operacionais, distribuídos em 51 hospitais próprios, um sob administração e 32 projetos em desenvolvimento.

Além da expansão orgânica, o grupo afirmou que pretende usar parte dos recursos da oferta primária de ações para construir mais hospitais e comprar hospitais, clínicas de oncologia, corretoras de seguros, entre outros negócios.

Rede D'Or
A empresa anunciou na noite da última sexta-feira que havia pedido registro para IPO (Imagem: Divulgação/Rede D’or)

“A companhia entende haver significativas oportunidades para expandir ainda mais seus negócios e sua participação de mercado em um setor altamente fragmentado”, diz o prospecto preliminar.

A operação servirá também para venda de ações detidas por atuais sócios da companhia, incluindo o fundo de private equity Carlyle, o FIP Delta e investidores pessoa física.

O muito aguardado IPO da Rede D’Or será coordenado por Bank America, BTG Pactual, JPMorgan, Bradesco BBI, XP, BB-Banco de Investimento, Citi, Credit Suisse, Safra e Santander Brasil.

A companhia informou no documento que teve receita líquida de 9,86 bilhões de reais de janeiro a setembro, praticamente estável em relação a igual período de 2019. Mas os impactos da Covid-19 fizeram a margem Ebitda cair de 26,6% para 14,8%.

A empresa anunciou na noite da última sexta-feira que havia pedido registro para IPO.

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