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Recuperação judicial da Light (LIGT3): Credores pressionam investigações sobre diretor; entenda

12 set 2023, 12:09 - atualizado em 12 set 2023, 12:09
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Em meio ao processo judicial, credores da Light pressionam a CVM para que investiguem o diretor da companhia. (Imagem: Facebook/Light)

Em meio ao processo de sair da recuperação judicial, os credores da Light (LIGT3) pressionaram a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na segunda-feira (11), para que investiguem Eduardo Gotilla, diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

A petição foi assinada por 14 instituições, dentre elas as gestoras AZ Quest e JGP, e o fundo de previdência privada Aceprev, e 23 investidores pessoa física, segundo O Globo.

A alegação é de que a companhia vem divulgando falsas informações sobre debenturistas, além de descumprir regras do mercado de capitais. A questão sobre os debenturistas, é em vista da atuação, ao afirmar que esses credores não cumpriram as regras para realização das assembleias.

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Recuperação Judicial da Light: Como tudo começou?

Em maio deste ano, a holding da Light pediu recuperação judicial à 3ª Vara Empresarial da Capital do Rio de Janeiro, mediante passivos de R$ 11 bilhões.

A companhia apresentou à justiça o plano de recuperação. Com isso, a empresa de energia propõe seis alternativas de pagamentos aos credores.

Em comunicado emitido ao mercado em 14 de julho, a Light disse que as opções de pagamento aos seus credores “levam em consideração a pulverização da dívida da empresa e um universo heterogêneo de credores”. A empresa destacou que são mais de 40 mil investidores pessoa física, 250 fundos de investimento e dez instituições financeiras, nacionais e estrangeiros.

Na semana passada, a companhia esclareceu, em comunicado enviado ao mercado, que seu conselho de administração aprovou a elaboração de um plano para a saída da recuperação judicial.

“A Light reafirma o compromisso de que eventuais decisões a serem tomadas pela administração continuarão sendo pautadas no melhor interesse da companhia e de seus stakeholders, e na continuidade da prestação dos serviços objeto das concessões”, afirmou a companhia.