Record TV x Hackers: Ainda há esperança da emissora “sair por cima”?
A RecordTV, emissora aberta de televisão, sofreu um ataque no último sábado (8) de “ransomware”, onde os cibercriminosos sequestram dados de uma empresa, ou pessoa, e pedem resgate para não divulgá-los e devolver o acesso.
Os criminosos estariam pedindo US$ 5 milhões de dólares em Bitcoin (BTC), e, segundo dados apresentados em publicação no Twitter de Felipe Payão – Editor de Cibersegurança e Conteúdo Original no portal do portal TecMundo – a tecnologia utilizada pelos cibercriminosos é chamada de “BlackCat”.
O BlackCat foi construído por um grupo de hackers que oferecem sua infraestrutura de ataque, como códigos maliciosos, para outros criminosos cibernéticos.
Ataque cibernético na Rede Record ?
Atualizações
– Rede de TV continua inacessível
– Ainda no sábado, 2 servidores foram isolados
– Ferramentas de email continuam funcionando normalmente, diferente do que últimos relatos alegam
– TI está atualizando computadores de funcionários pic.twitter.com/RKmaHVCn7Q— Felipe Payão (@felipepayao) October 10, 2022
O que a Record TV pode fazer neste momento?
Conforme Wanderson Castilho, perito cibernético, esse tipo de ataque está sendo considerado o maior pesadelo desta década para todas as empresas internacionais.
“Esta quadrilha de criminosos tem um conhecimento avançadíssimo, tecnologicamente falando, procura por todas as vulnerabilidades que as empresas deixaram sem perceber, possuem uma capacidade de arquitetar e entender a arquitetura destas empresas por tempos e muitas vezes permanecem por meses dentro da estrutura da empresa”, explica.
Conforme explica Castilho, muito pelo fato da empresa estar bastante confiante acerca da sua cibersegurança, os criminosos usam da própria técnica de criptografia e transferência de bitcoins e pedem milhões, sabendo que elas têm o dinheiro para pagar.
O perito ainda comenta que, após o ataque ser feito, as empresas ficam indefesas, e pouco pode ser feito.
“Ou a empresa atua antes do ataque, ou ela tem que ceder à extorsão, ou ainda ter um excelente sistema de backup de toda a empresa para poder não pagar o resgate. Porque após a invasão, pouco pode ser feito”, finaliza.
Confira entrevista com Wanderson Castilho sobre o assunto:
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