Comprar ou vender?

Recomendamos Suzano e Klabin, mas desafios no curto prazo existem, opina BTG

25 set 2019, 15:05 - atualizado em 25 set 2019, 15:08
Analistas apresentam desafios no curto prazo do setor (Imagem: Agência Brasil)

“Nós mantemos a recomendação de compra para as ações a despeito do fraco momentum no curto prazo em termos de valuation”. A avaliação é do BTG Pactual para o setor de papel & celulose, no qual os analistas Leonardo Correa, Cesar Perez-Novoa e Alex Sadzawka listam prognósticos para as empresas e para o segmento.

Os preços da celulose deverão se manter pressionados no curto prazo, na avaliação do BTG Pactual. “A notícia boa que o real se aproxima agora de R$ 4,20 e os preços da celulose se encontram no chão”, afirmam os analistas. Neste sentido, “notícias na margem do setor pode ser mais positivas do que negativas”.

Suzano

Para a Suzano (SUZB3), “as ações precificam agora uma reversão permanente dos preços de celulose aos custos marginais de produção (aproximadamente US$ 510 por tonelada)”, “exagerado de alguma forma” na avaliação do banco.

O preço-alvo projetado pela instituição é de R$ 40 – potencial de valorização de 23,4% em relação ao últmo fechamento. “Acreditamos que as ações da Suzano estão subavaliadas e que os investidores não estão considerando os benefícios da aquisição com a Fibria”, dizem os analistas.

Klabin

Em relação a Klabin (KLBN11), “também enxergamos valor no nome” afirma o BTG Pactual, porém “o mercado levará um tempo para precificar o potencial de valorização trazido por Puma II”.

O preço-alvo das ações é de R$ 18 – potencial de valorização de 18,4% em relação ao último fechamento.

Goldman Sachs

O Goldman Sachs também atualizou recentemente as projeções para o setor. Para a Suzano, a recomendação foi cortada, de compra para neutro, com preço-alvo é de R$ 35 – potencial de valorização de 7,9% conforme o último fechamento. Antes, a estimativa era de R$ 40.

Por sua vez, as ações da Klabin tiveram indicação reduzida de neutro para venda. O preço-alvo foi cortado de R$ 17 para R$ 14. Caso se confirme a estimativa, a ação poderá recuar 7,8%. Ambas as estimativas são para doze meses.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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