Economia

Recessão no Brasil será menor que a prevista, mas dívida pública preocupa, diz Moody’s

08 set 2020, 11:19 - atualizado em 08 set 2020, 11:19
Logo da Moody's na torre 7 do World Trade Center 02/08/2011
Rombo: déficit fiscal do Brasil será de quase 15% do PIB, prevê Moody’s (Imagem: REUTERS / Mike Segar)

A agência de classificação de risco Moody´s avaliou, nesta terça-feira (8), que a contração econômica do Brasil atingiu o piso, mas afirmou ver um impacto fiscal maior e a dívida do governo aumentando para 95% do PIB.

Na análise da Moody´s, uma recuperação dos indicadores de atividade econômica sugere que a recessão será menos severa que a prevista por investidores, em linha com suas projeções.

A agência estima que o déficit fiscal do país atingirá 14,7% do PIB em 2020, enquanto a dívida do governo deverá permanecer por volta de 95% em 2021.

“A retomada da consolidação fiscal, como indica o orçamento, daria apoio à qualidade de crédito do Brasil, embora proposta de ampliação do gasto social seja um risco de elevação de despesas”, afirmou a Moody´s Investors Service em nota.

A Moody´s, que classifica a nota do Brasil como Ba2 com perspectiva estável, destacou ainda que a dinâmica política apresenta alguns riscos à consolidação fiscal e às reformas para estimular o crescimento.