Receita da Hypera dobra no 1º trimestre com a corrida por medicamentos
A busca por medicamentos influenciada pelo comportamento do consumidor em relação ao coronavírus influenciou fortemente os resultados da fabricante Hypera (HYPE3) no primeiro trimestre de 2020, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira (24).
Segundo a empresa, o desempenho foi fortemente impactado pela corrida dos consumidores às farmácias para compra de medicamentos isentos de prescrição após o início das regras de restrição para circulação da população por conta da pandemia.
“As principais categorias beneficiadas pelo aumento da demanda em Consumer Health foram antigripais, analgésicos, vitaminas e suplementos, com destaque para as marcas Benegrip, Coristina d, Apracur, Doril, Tamarine e Vitasay”, ressalta a empresa.
Alguns produtos de prescrição, como Rinosoro, Predsim, Colflex, Ofolato e principalmente Addera D3, também foram impulsionados pelos estudos recentes que reforçaram a importância da Vitamina D para a regulação do sistema imunológico e redução do risco de infecções respiratórias de origem viral.
A Hypera explica, no entanto, que já foi possível sentir o impacto negativo em algumas categorias, tais como dermatologia e pediatria, como consequência da redução do número de consultas médicas nesse período.
Números
A receita líquida ficou em R$ 815 milhões no primeiro trimestre de 2020, alta de 112,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O Ebitda das operações continuadas foi de R$ 248,7 milhões, queda de 38%, com margem de 30,5%.
O lucro líquido chegou a R$ 238,2 milhões, queda de 25,8%.
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