Receita da Fórmula 1 recua US$ 877 milhões em 2020 por pandemia
A receita da Fórmula 1 sofreu um recuo de 877 milhões de dólares no ano passado, diminuindo 43% em consequência da pandemia de Covid-19, noticiou a proprietária Liberty Media nesta sexta-feira.
O rendimento foi de 1,145 bilhão de dólares, menos do que os 2,022 bilhões anteriores, em um ano que contou com 17 corridas, a maioria sem espectadores, e no qual eventos destacados, como Mônaco e Cingapura, foram cancelados.
O ano anterior teve 21 provas. Para 2020, 22 haviam sido planejadas, e em 2021, 23 estão no programa.
O esporte relatou uma perda operacional anual de 386 milhões de dólares, sendo que o lucro anterior foi de 17 milhões, e as dez equipes compartilharam 711 milhões de dólares – 301 milhões de dólares a menos do que no ano anterior e uma queda de 30%.
As principais fontes de renda da F1 são taxas de promoção de corridas, acordos de transmissão, anúncios e patrocínios.
“Devido ao número reduzido de corridas, à duração da temporada e à quase ausência de público, não surpreendeu que a renda primária tenha declinado”, disse o novo executivo-chefe, Stefano Domenicali.
Mas ele disse que seu antecessor, Chase Carey, deixou fundamentos robustos para um crescimento futuro e que o esporte está bem posicionado com os parceiros comerciais.
A próxima temporada começa no Barein em 28 de março.