Receita com exportação de genética avícola em fevereiro cresce 65,5%, diz ABPA
A receita com exportação de genética avícola (considerando todos os produtos, entre ovos férteis e genética para reprodução) cresceu 65,5% em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, com US$ 13,302 milhões.
O levantamento é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), divulgado nesta quarta-feira. Deste total, US$ 8,162 milhões correspondem a pinto de 1 dia, alta de US$ 76,5% ante o mesmo período do ano passado, com US$ 4,625.
Já o de ovos férteis foi de US$ 5,141 milhões, aumento de 50,6% que o realizado em fevereiro de 2021, com US$ 3,414 milhões.
No total do bimestre, o setor registrou acréscimo de 21,3% em receita, com US$ 26,079 milhões. Do total exportado no período, US$ 16,353 milhões resultaram das vendas de pinto de 1 dia, alta de 13% ante o registrado em 2021, com US$ 14,468 milhões.
A outra parte refere-se a ovos férteis, com receita de US$ 9,726 milhões, número US$ 38,3% superior ao realizado em 2021, com US$ 7,032 milhões.
Principal destino das exportações, a Colômbia se destacou entre os importadores de pinto de 1 dia, com 24% do resultado em dólares do total exportado no bimestre, seguido por Bolívia, com 18% e Peru, com 17%. Já entre os países importadores de ovos férteis, Senegal foi o destaque com 38% da receita em dólares no bimestre, seguido por México, com 33%, e Paraguai, com 14%.
O presidente da ABPA, Ricardo Santin, avalia, em nota, que a demanda internacional por genética avícola do País segue em crescimento, em especial, nas nações das Américas e África. “Em um momento com ocorrências de influenza aviária em diversos países produtores, o Brasil ganhou competitividade por nunca ter registrado a enfermidade em seu território”, diz.