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Receita com exportação de carne bovina sobe 22,8% em 2024 e chega a US$10 bilhões

13 dez 2024, 13:36 - atualizado em 13 dez 2024, 13:36
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Somente os dez primeiros meses de 2024, as exportações já ultrapassam todo o ano de 2023, com 2,4 milhões de toneladas.  (iStock.com/Dragos Cojocari)

O volume de exportações de carne bovina cresceu 29,9% em 2024, chegando a 2,4 milhões de toneladas até o mês de outubro. Com o aumento de embarques, o faturamento foi a US$ 10,5 bilhões, cerca de 22,8% maior que o ano anterior, segundo a AbiecAssociação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes.

Somente os dez primeiros meses de 2024 já ultrapassam todo o ano de 2023, com 2,4 milhões de toneladas de carne bovina exportadas. 

“Para se dar uma dimensão do tamanho e da eficiência das exportações brasileiras de carne bovina, basta dizer que, em outubro, foram mais de 400 contêineres embarcados, por dia, no Brasil”, diz o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

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Exportações cresceram com os principais compradores

Segundo a Abiec, a tendência para o fechamento do ano é a manutenção dos recordes até dezembro. A associação destaca que em outubro, os preços médios da carne bovina exportada tiveram uma recuperação de 5%, puxados pelo aumento de 7,4% no preço médio da carne in natura (obtidos diretamente de animais, sem passar por qualquer alteração).

Em 2024, os dez maiores compradores da carne bovina do Brasil representaram, em volume, cerca de 80% de tudo o que o Brasil exportou. A China continua na liderança, com volumes de mais de 1 milhão de toneladas e faturamento de US$ 4,8 bilhões.

Entre janeiro e outubro, a parceira asiática registrou aumento de 12,7% no volume embarcado e 3% no faturamento em comparação com o mesmo período de 2023 (a/a). De acordo com a Abiec, a China tem 54,4% de participação no montante exportado pelo Brasil em carne bovina.

Os Estados Unidos ficam em segundo lugar, com um aumento significativo de 69% nos embarques este ano, com faturamento de US$ 1,02 bilhão (crescimento de 58,7% a/a). A Abiec também destaca outros parceiros importantes, como os Emirados Árabes, Hong Kong, Chile, Filipinas e Egito.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br