AgroTimes

Rebanho suíno da China deve voltar com carga até segundo semestre

19 abr 2021, 14:06 - atualizado em 19 abr 2021, 14:18
Suínos Carnes Agronegócio
Haverá redução da dependência chinesa por importações de suínos, com a recuperação dos rebanhos do país, avaliam analistas. Mas duas ações do setor ainda continuam aquecidas (Imagem: Unsplash/@bhris1017)

Com o salto de 31,9% da produção de carne suína da China no primeiro trimestre deste ano, a Ágora Investimentos reforça sua visão de que o ressurgimento de casos de peste suína africana noticiados desde janeiro não teve um impacto relevante sobre o número de porcos no país asiático.

“Embora ainda estejamos monitorando se a situação pode piorar ainda mais, não mudamos nossa visão para a cobertura de proteína e agronegócio. Mantemos a tese de que o rebanho suíno da China deve atingir os níveis pré-doença até segundo semestre de 2021″, explicam os analistas Leandro Fontanesi e José Cataldo, que assinam o relatório.

De acordo com o balanço do 1° trimestre, divulgado na última sexta-feira (16), o rebanho de suínos da China avançou para 415,95 milhões de cabeças ao final de março, alta de 29,5% na comparação anual, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas do país.

Ao final de dezembro, a cifra alcançava 406,5 milhões de animais.

Os analistas advertem que haverá redução gradual da dependência chinesa por importações de carne suína — relevante para o comércio global.

“No setor de proteínas, nossas opções preferidas são a BRF (BRFS3), companhia de alimentos processados de maior crescimento, e a JBS (JBSS3), empresa de proteína diversificada e rica em caixa”, revela a dupla.

Veja a seguir as recomendações da Ágora para o setor:

Empresa Ticker Recomendação Preço-alvo (R$)
BRF BRFS3 Compra 32
JBS JBSS3 Compra 38