Rebanho suíno da China deve voltar com carga até segundo semestre
Com o salto de 31,9% da produção de carne suína da China no primeiro trimestre deste ano, a Ágora Investimentos reforça sua visão de que o ressurgimento de casos de peste suína africana noticiados desde janeiro não teve um impacto relevante sobre o número de porcos no país asiático.
“Embora ainda estejamos monitorando se a situação pode piorar ainda mais, não mudamos nossa visão para a cobertura de proteína e agronegócio. Mantemos a tese de que o rebanho suíno da China deve atingir os níveis pré-doença até segundo semestre de 2021″, explicam os analistas Leandro Fontanesi e José Cataldo, que assinam o relatório.
De acordo com o balanço do 1° trimestre, divulgado na última sexta-feira (16), o rebanho de suínos da China avançou para 415,95 milhões de cabeças ao final de março, alta de 29,5% na comparação anual, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas do país.
Ao final de dezembro, a cifra alcançava 406,5 milhões de animais.
Os analistas advertem que haverá redução gradual da dependência chinesa por importações de carne suína — relevante para o comércio global.
“No setor de proteínas, nossas opções preferidas são a BRF (BRFS3), companhia de alimentos processados de maior crescimento, e a JBS (JBSS3), empresa de proteína diversificada e rica em caixa”, revela a dupla.
Veja a seguir as recomendações da Ágora para o setor:
Empresa | Ticker | Recomendação | Preço-alvo (R$) |
---|---|---|---|
BRF | BRFS3 | Compra | 32 |
JBS | JBSS3 | Compra | 38 |