Real só perde para peso em indicador de “sobrevenda” do Bank of America ML

Apesar de certas assimetrias sempre existentes, o mercado tende a precificar corretamente os ativos financeiros ao redor do mundo, com as empresas e países tendendo a terem suas ações e taxas de câmbio condizentes com seus lucros e com a capacidade da economia de competir globalmente com seus bens e serviços.

Neste contexto, de descolamento entre percepção e realidade, levantamento do Bank of America Merrill Lynch desta quarta-feira (4) mostra quais classes de ativos tiveram maior desvio-padrão (medida estatística para medir a dispersão da média) em relação à média móvel de 200 dias.

No levantamento dos analistas Michael Hartnett, Jared Woodard e Tommy Ricketts, dois pontos chamam a atenção: o maior desvio-padrão para cima de ativos considerados mais seguros, como Treasuries, iene, prata, ouro e platina; e a assimetria na taxa de câmbio das economias emergentes frente ao dólar, em especial o peso argentino e o real brasileiro.

Confira abaixo levantamento do Bank of America Merrill Lynch: