Real fraco vai garantir trimestre “sólido” para Klabin e Suzano, diz Itaú BBA
O Itaú BBA espera uma “resultado sólido” para o setor brasileiro de papel e celulose no segundo trimestre. Daniel Sasson, o responsável pela análise, acrescenta que o desempenho será favorecido pela depreciação do real, por custos mais baixos e pelo melhor balanceamento do volume de produção.
A Suzano (SUZB3) deve apresentar “fortes embarques” de celulose em relação ao primeiro trimestre, embora estáveis na comparação com o mesmo período do ano passado. Sem paradas de manutenção, o custo de produção também deve se comportar.
Sasson calcula que o ebitda da Suzano, no segundo trimestre, possa chegar a R$ 3,8 bilhões, considerado por ele um resultado “sólido”. A cifra é 26% maior que a do trimestre passado. O analista pondera, contudo, que o preço da celulose pode ser pressionado no terceiro trimestre.
No caso da Klabin (KLBN11), a expectativa do Itaú BBA é de uma melhoria de 25% no ebitda, favorecido pelos preços mais altos do papel e celulose.