Agronegócio

Reação do boi segue modesta, com indústrias controlando compras dentro da normalidade

04 set 2019, 16:36 - atualizado em 04 set 2019, 16:45
Vacas Gado Boi
Reação do boi está alinhada às expectativas para o mês de setembro (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Enquanto circulava a notícia de que a China finalmente começará a vistoriar quatro novas plantas exportadoras, porém sem confirmação oficial alguma, o mercado do boi reagiu um pouco mais nesta quarta (4). Mas não foi dessa perspectiva de mais exportações de carne bovina que a @ obteve ganhos leves, mesmo porque  entre a vistoria, habilitação e vendas efetivas o caminho é longo, mas sim do cenário de compras normais dos frigoríficos.

Há uma misto de aquisições, sim, olhando as exportações e os compradores arbitrando o dólar forte, como trouxe o Money Times nesta terça (veja link em Leia também), mas há um enxugamento acentuado da disponibilidade de animais. Mas há um controle das aquisições por parte das indústrias, de modo a não deixar a cotação escapar fora dos ganhos modestos.

Na soma, no entanto, analistas como Gustavo Figueiredo, da AgroAgility, com base nos dados de mercado de ontem, avaliam que há espaço para o boi comum acelerar aos R$ 160,00.

Em São Paulo, de acordo com dados da Agrifatto, o preço base balcão subiu 0,11% à vista, chegando a R$ 158,17, para descontar o Funrural. A Scot apresentou alta de R$ 0,50, indo a R$ 156,00, livre do imposto.

No balizamento com e sem imposto retido, as duas referências estão alinhadas, portanto.

Em relação às bonificações, mantêm-se a faixa de R$ 160,00 a R$ 162,00, entre o boi China e Europa

A novidade do mercado, no entanto, veio do Mato Grosso, onde finalmente a folga de animais vai ficando mais restrita. A Scot validou alta em todas as regiões, sendo a máxima em Cuiabá, em R$ 141,50.

No Mato Grosso Sul, após firmeza de várias semanas, o mercado começou a andar de lado, na máxima de R$ 146,00 de Dourados e a mínina de R$ R$ 143,00/145,00, de Três Lagoas.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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