Rastreabilidade das frutas para controle de defensivos ganha força no berço da produção irrigada
De onde veio, como foi produzido e para onde vai. Entre a originação e o destino final, carregando as informações sobre o uso de defensivos, os dados dos produtos de consumo predominantemente in natura são cada vez mais importantes para os consumidores brasileiros e internacionais. É a rastreabilidade.
Já há normativas nacionais nessa direção, mas muitas regiões renovam campanhas incentivando a conscientização, como no caso do berço da fruticultura de mesa irrigada do Vale do São Francisco. O Sindicato Rural de Petrolina (SPRP) está à frente de uma, levando ao conhecimento dos produtores a ferramenta AgriTrace de Rastreabilidade Vegetal, desenvolvida pelo Instituto CNA (Confederação Nacional da Agricultura).
O monitoramento e controle de resíduos de agroquímicos – sob vigilância extrema dos grandes importadores da fruticultura nordestina, mais ainda em tempos de crise internacional com as queimadas e com a liberação acelerada de moléculas pelo governo -, pela rastreabilidade é defendido pelo (SPRP) como tecnologia de uso simplificado. “Nosso Sindicato já está disponibilizando acompanhamento técnico para facilitar o acesso ao módulo que permite o cadastramento dos produtores, fornecedores e associados”, informa o presidente da entidade da cidade pernambucana, Jailson Lira.
Acessado pela internet, por computador ou APP, o AgriTrace oferece condições para informações completas de plantio, colheita e expedição, todas as etapas são visualizadas dentro da cadeia, gerando identificação como origem da propriedade, talhão plantado/colhido, lotes, insumos utilizados, tratos culturais, entre outras.