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Rápido e furioso: até onde vai o Ibovespa?

17 out 2017, 14:39 - atualizado em 05 nov 2017, 13:53

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O Ibovespa já está caro? Questionado por muitos investidores com essa dúvida, a equipe de análise do BTG Pactual resolveu revisitar as suas estimativas e traçar cenários para o principal índice da bolsa brasileira, mostra um relatório enviado a clientes e assinado por Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira.

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“Muitos investidores têm se preocupado de que o Ibovespa pode ter avançado demais e agora está caro. Não é uma surpresa após o salto de 107% (em reais) e 167% (em dólar) desde janeiro de 2016. No entanto, enquanto admitimos que o rali foi grande e rápido, e que ainda há uma série de riscos na estrada (política e fiscal), consideramos que há espaço para mais”, explicam.

Segundo eles, excluindo a Petrobras e a Vale, o Ibovespa negocia a 14,1 vezes o preço sobre o lucro esperado para 12 meses, o que está um pouco abaixo de um desvio padrão acima da média histórica. “O Ibovespa tocou neste nível muitas vezes no passado recente e alguns podem argumentar que isso realmente foi um teto consistente”, alertam.

Entretanto, o BTG pontual que o forte ritmo de baixa nos juros, e mesmo com a alta no preço dos ativos, o prêmio para ter ações está em um nível atraente. “As ações teriam que subir outros 38% antes do prêmio convergir para níveis históricos!”, destacam Sequeira e Teixeira.

Cenários

Em uma análise assumindo que importantes reformas serão aprovadas (especialmente a da Previdência) e que a economia continuará a crescer, o potencial de valorização é grande, explica a análise do banco. Em uma projeção de crescimento de 6,5%, onde 3,5% é inflação e 3% crescimento, aliado a um juro real de 3%, o preço-alvo para o Ibovespa chegaria a 103 mil pontos.

“Discutir as taxas de juros reais de cerca de 3% durante um longo período de tempo pode ser um pouco prematuro, dada a situação fiscal atual do país e a necessidade de uma reforma da Previdência difícil de se aplicar. Mas se for aprovado, acreditamos que os mercados começarão a trabalhar com menores taxas de juros reais por mais tempo”, destacam os analistas.

Veja, abaixo, as estimativas do banco:

BTG

 

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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