Randon (RAPT4) prevê receita bilionária em 2025; investimentos podem bater em R$ 500 mi

A Randon (RAPT4) divulgou o seu guidance (projeção) para 2025 prevendo receitas líquidas de R$ 13 bi a R$ 14,5 bi em 2025, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (10).
Em 2024, a empresa reportou receita de R$ 12 bilhões.
O número, segundo a companhia, contempla o aumento das vendas no segmento de reposição para veículos pesados e leves, tanto no mercado interno quanto no externo, e a adição das receitas de novos negócios realizados nos últimos meses (aquisições e novas fábricas de autopeças).
- E MAIS: O que há de mais importante no mercado financeiro hoje? O programa Giro do Mercado mostra as principais notícias para o seu bolso todos os dias, às 12h
Apesar disso, a demanda de semirreboques e caminhões do agronegócio pode ser impactada negativamente por efeitos do cenário macroeconômico, apesar da expectativa de safra recorde.
E mesmo com as tarifas americanas, a Randon projeta aumento das vendas para a América do Norte, especialmente pela demanda de autopeças e de semirreboques nos EUA.
Vê ainda recuperação gradativa de volumes na América do Sul e a Europa ganhando relevância devido à expansão das operações no Reino Unido.
Investimentos e margem da Randon
No ano, a companhia espera investir até R$ 500 milhões, com foco em aumento de capacidade, eficiência e produtividade em diferentes unidades operacionais, e conclusão de novas fábricas e operações.
Para a margem Ebitda, que mede o resultado operacional, a empresa tem como meta a faixa de 13% a 15%.
Em 2024, o indicador ficou em 13,6%.
- VEJA TAMBÉM: Acompanhe as tendências e inovações do agronegócio direto das principais feiras do setor com o Agro Times; clique aqui
A empresa vê níveis de preços de vendas de peças e reposição em patamar adequado à demanda de mercado, apesar do mix desfavorável para o negócio de semirreboques no Brasil.
Já a inflação deverá ter impacto moderado de custos nas margens, enquanto haverá aumento das despesas gerais e administrativas para integração de empresas adquiridas e início de operação de novas fábricas.