Randon entra na carteira de small caps do BTG em fevereiro
O BTG Pactual (BPAC11) atualizou a carteira recomendada de small caps para fevereiro. A Méliuz (CASH3) foi a única ação a sair do portfólio, abrindo caminho para Randon (RAPT4).
Empresa | Ticker | Setor | Peso |
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Aeris | AERI3 | Bens de capital | 20% |
Oi | OIBR3 | Telecomunicações | 20% |
Lavvi | LAVV3 | Construção civil | 20% |
Randon | RAPT4 | Bens de capital | 20% |
Santos Brasil | STBP3 | Logística | 20% |
Para o banco, a Randon vai reportar bons resultados do quarto trimestre de 2020, suportados por uma demanda resiliente de reboques e de aftermarket.
Soma-se a isso o fato de que a demanda de veículos pesados mostra resiliência em 2021 graças ao agronegócio e outros segmentos de compradores, como construção civil.
A tese de longo prazo da Randon também é positiva.
“Estamos otimistas em: (i) a melhor alocação de capital da empresa, (ii) seu foco persistente em automação, (iii) as iniciativas de inovação lançadas pelo CEO, (iv) uma margem Ebitda estruturalmente mais alta, e (v) um ciclo de maturação de capex”, listou o BTG.
A incorporação da Nakata pela Fras-Le (FRAS3), subsidiária da Randon, é mais um fator que reforça o otimismo do banco com o nome.
A carteira terminou janeiro com valorização de 20,8%, ficando bem acima do Índice Small Cap (SMLL), que caiu 3,4%. O Ibovespa também fechou no vermelho (-3,3%) por temor às implicações que o ressurgimento da pandemia de Covid-19 pode provocar na recuperação econômica global em 2021.