Rali leva a soja a 50 pontos dos US$ 16 por quebra no Brasil, demanda e mercado afeito ao risco
Amparados pela conjuntura internacional favorável ao risco, os fundamentos da soja ficam mais em destaque. A commodity vai mais para cima, superando o teto de sete meses atingido ontem.
Nesta quarta (2), às 9h20 (Brasília), o derivativo para março, na CBOT (Chicago), está a pouco menos de US$ 0,50 dos US$ 16 o bushel, em valorização de 1,50%.
O rali da soja, que passou dos US$ 15 antes do que muitos previam, mantém o faro nos prejuízos da safra brasileira 21/22, que já alcança a marca bem abaixo das 130 milhões de toneladas, segundo algumas consultorias (StoneX e AgResource). Derivados como óleo e farelo também estão na mesma toada de alta.
Somada à quebra exponencial sobre as 136/138 milhões/t do ciclo anterior, e bem abaixo das 144 milhões/t aguardadas no início do plantio – causada pela seca no Sul -, entrou no preços, nos últimos dias, a demanda externa, inclusive sobre o grão dos Estados Unidos.
Na ponta do mercado financeiro, o dólar index em baixa e o mercado futuro de ações nos Estados Unidos em alta, deixam mais recursos para os fundos fortalecerem posições em ativos de risco.