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Rali do Bitcoin (BTC) perde força com inflação no radar e cripto não consegue bater os US$ 90 mil

13 nov 2024, 11:34 - atualizado em 13 nov 2024, 11:34
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O Bitcoin está cotado a US$ 87.775 nesta manhã, enquanto o Ethereum (ETH) registra queda de 2,8%, cotado a US$ 3.171. (Imagem: iStock.com/D-Keine)

Depois de uma semana de forte valorização, a procura pelo Bitcoin (BTC) deu uma esfriada nesta quarta-feira (13). Apesar de avançar 0,7% nas últimas 24 horas, a criptomoeda não bateu mais recordes e permanece abaixo dos US$ 90 mil.



O Bitcoin está cotado a US$ 87.775 nesta manhã, enquanto o Ethereum (ETH) registra queda de 2,8%, cotado a US$ 3.171.

O mercado de criptomoedas, embora ainda em alta, enfrente volatilidade no dia de divulgação do Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês). A inflação americana subiu 0,2% em outubro na base mensal e foi a 2,6% na anual, em linha com as estimativas do mercado.

Já o núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3% no mês passado. Em um ano, o núcleo foi a 3,3%.

Os números sugerem que a desinflação americana está mais devagar do que o esperado, o que pode exigir uma mudança no ritmo de cortes do Federal Reserve. Desde setembro, o banco central dos EUA já promoveu dois reajustes: um de 0,50 ponto percentual (p.p.) e outro de 0,25 p.p.

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Entenda o rali das criptomoedas

Nos últimos dias, o Bitcoin e outras moedas digitais dispararam com a eleição de Donald Trump. As expectativas são de que o novo governo seja mais pró-mercado que o de Joe Biden, que estava promovendo a regulamentação do setor.

Com isso, as criptomoedas como um todo voltaram a ultrapassar o valor de capitalização de US$ 3 trilhões, o que não era visto desde novembro de 2021.

Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio, destaca que, com essa descoberta de novos preços, há um vácuo de liquidez no preço do Bitcoin.

“Dessa forma, para que possamos fazer projeções futuras, é necessário utilizar a ferramenta de Extensão de Fibonacci. Ao traçar a última pernada de alta como parâmetro, podemos observar que o primeiro nível da extensão está nos US$ 85.966, e o segundo nos US$ 88.704, portanto, essas regiões servirão como alvos para possíveis resistências”, afirma.

Bitcoin pode chegar a mais de US$ 1 milhão até 2030, diz CEO da Ripio

O Sebastián Serrano, CEO e cofundador da Ripio, acredita que o Bitcoin ainda tem potencial para crescer e alcançar a marca de US$ 1 milhão até o final desta década.

“A moeda digital é o ouro da nossa geração. Então, o mínimo esperado é que ela supere o valor do ouro, o que levaria o Bitcoin a valores elevados, na casa dos milhões de dólares”, afirmou em entrevista ao Money Times.

Serrano destaca que o lançamento dos ETFs de Bitcoin no início deste ano representou um marco para o mercado, pois contribui para criar um ambiente mais seguro e confiável, atraindo investidores que até então se mantinham afastados do universo cripto. Confira a entrevista completa aqui.