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Raízen (RAIZ4) responde se vai vender pacotão de R$ 1 bi em usinas

07 dez 2024, 10:16 - atualizado em 07 dez 2024, 10:16
raízen e2g
(Imagem: Raízen)

A Raízen (RAIZ4) foi questionada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) se vai colocar a venda um pacote de R$ 1 bilhão em usina.

No documento, enviado ao mercado na noite da última sexta, a empresa diz que está constantemente avaliando oportunidades de negócios e de alienação de ativos não estratégicos.

Além disso, confirmou que existem negociações em curso, porém não considera haver decisão ou fato relevante a ser divulgado ao mercado.

“A companhia vem seguindo uma estratégia de reciclagem do seu portfólio, com vistas a otimizar sua estrutura de ativos e reduzir o endividamento”, afirmou.

Na última quarta, o Valor Econômico informou que a companhia quer colocar a venda o pacote, que inclui usinas de pequeno porte nas fontes solar, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e biogás.

Recentemente, também foi veiculada uma notícia de que a Raízen estaria estudando buscar um sócio para o seu negócio de etanol de segunda geração (E2G) e a venda da Oxxo, segundo apuração da Bloomberg Línea.

Raízen: Vendas são positivas

Em comentário, o Safra disse que a venda é positiva. Segundo o banco, são ativos non core (fora do negócio principal), mas com pouco efeito na alavancagem, caso haja de fato uma transação.

“A venda também permitiria a companhia focar em projetos estratégicos, como o E2G e no avanço da produtividade agrícola”.

A alavancagem atual da Raízen é de 2,6x, com uma dívida líquida de R$ 35,9 bilhões. “Portanto, a entrada líquida de caixa de R$ 1 bilhão terá pouco efeito na métrica de alavancagem”.

O negócio teria mais impacto para no incremento do Ebitda, que mede o resultado operacional, principalmente com as vendas de etanol no final da safra/entressafra, e redução do nível de investimento, com expectativa de cair 13% na comparação com a safra de 2023/2024.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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