Raízen (RAIZ4) recua 7% e atinge mínima histórica; São Martinho (SMTO3) sobe nesta quarta (5)
As ações da Raízen (RAIZ4) recuaram 7,65% nesta quarta-feira (5), cotada a a R$ 1,69, mínima histórica para o papel e atrás apenas de Azul (AZUL4) entre as quedas do Ibovespa, que recuou 8,87%. N
A queda da ação parece atrelada a uma perspectiva negativa da taxa de juros do Brasil no curto prazo. Vale lembrar que a Raízen e sua controladora Cosan (CSAN3) estão bastante alavancadas. A Cosan viu um “alívio” na sua dívida após zerar sua posição na mineradora Vale (VALE3), por cerca de R$ 9 bilhões.
Ao final do 2T25, a Raízen detinha uma dívida bruta de R$49,7 bilhões, sendo 23% vencendo no curto prazo e 77% no longo prazo. A dívida era composta por 65% em moeda estrangeira (US$, EUR, ARS), com o restante estando em moeda local.
Fora isso, a Raízen informou nesta quarta que a Wellington Management Group LLP passou a administrar um total de 147.350.689 ações (10,84% das ações preferenciais)
- LEIA TAMBÉM: Prejuízo no day trade? Quem usou essa tecnologia obteve 85% de acerto e chance de ganhar média de R$ 1.179 por dia; entenda
Já a São Martinho (SMTO3) avançou 2,65%, a R$ 22,05, e figurou entre as maiores altas do Ibovespa.
Em relatório publicado em dezembro, o BB Investimentos reforçou que a sua ação mais indicada para o setor no ano que vem é a São Martinho (SMTO3).
“A empresa tem menor alavancagem, infraestrutura robusta e múltiplos descontados, sugerindo uma performance mais resiliente, ainda que este seja um setor particularmente sensível a altas taxas de juros”, disseram os analistas.
Para este ano, o BB Investimentos espera que os preços do açúcar sigam elevados no mercado global, com oferta mais restrita e forte consumo de emergentes, enquanto a demanda por etanol deve crescer.
Vale ressaltar que a Raízen divulga seus resultados referente ao terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25) no próximo dia 14 de fevereiro. Analistas da XP Investimentos e do Santander viram números fracos na prévia divulgada pela companhia
*Com informações do Estadão Conteúdo