Raízen (RAIZ4) e a F1: Os pilotos que correm com o etanol de segunda geração (E2G) da empresa
O Agro Times conversou nesta semana com Phillipe Casale, head de Relações com Investidores da Raízen (RAIZ4), sobre o ano de 2023, assim como perspectivas e projeções da empresa para 2024.
Durante a entrevista, Casale falou sobre o papel da Raízen na Fórmula 1 (F1), principal categoria do automobilismo no mundo, assim como na Fórmula Indy.
Como pontapé inicial, a Fórmula 1 definiu o uso de um combustível que contenha 10% de biocombustível em sua composição, uma mistura chamada E10, sendo que hoje o percentual de E2G está entre 10 e 12%.
O plano é que esse percentual aumente gradualmente até 2030.
“O nosso etanol de segunda geração (E2G) está presente nas duas categorias, com a Raízen abastecendo a Ferrari na F1 nos últimos dois anos, por meio da Shell, contribuindo com um setor que não olhava muito para as questões da descarbonização, muito pelo contrário, com toda a questão do barulho do motor e a pegada do combustível, mas dá para ter as duas coisas”, explica.
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Sendo assim, tanto Charles Leclerc, como Carlos Sainz, contam com o E2G da Raízen em seus veículos.
“O etanol aumenta a octanagem do motor e reduz o aspecto de poluição. Dessa maneira, ele deveria ser ainda mais valorizado por seus atributos e acredito que estamos fazendo um trabalho muito grande para exaltar esse etanol brasileiro, vindo da cana-de-açúcar, e suas diversas aplicações”, completa.
A meta da Formula 1 é que os carros da competição usem combustíveis 100% renováveis em 2026.
Até 2030, a expectativa da Raízen é ter 20 plantas produzindo o etanol de 2ª geração, o que representará um investimento de aproximadamente R$ 24 bilhões.