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Raízen (RAIZ4): Citi reduz preço-alvo para ação, que renova mínimas nesta quinta (6)

06 fev 2025, 11:53 - atualizado em 06 fev 2025, 11:53
raízen raiz4
Apesar de cortar seu alvo para Raízen, o banco atualização sua previsão de preços do açúcar e espera uma melhora no etanol. (Imagem: Raízen/Divulgação)

O banco Citi cortou seu preço-alvo para as ações da Raízen (RAIZ4) de R$ 4,50 para 3,50 (potencial de alta de 107,1%), mas manteve sua recomendação de compra para a ação. Por volta de 11h09 desta quinta-feira (6), o papel recuava 2,37%, em R$ 1,65. Ontem (5), a ação tombou 7,65%.

Segundo o banco, a redução nas estimativas para a companhia se deu em virtude de:  

  1. Margens mais baixas na área de distribuição de combustíveis no Brasil; 
  2. Menor previsão de moagem de cana-de-açúcar para a safra 2025/26 (79 milhões de toneladas);
  3. Estimativa de um aumento na taxa Selic, o que deve piorar os resultados financeiros da Raízen.

 “Esperamos que a Raízen imprima uma geração de Fluxo de Caixa Livre (FCF) positiva apenas na safra 2026/2027. Então, em nossa visão, a falta de geração de FCF no curto prazo, combinada com taxas de juros mais altas, continuará pesando sobre o estoque”, explicam Gabriel Barra e Pedro Gama.

Por ouro lado, o banco atualização sua previsão de preços do açúcar, aumentando os valores para US$ 0,24/lp, além de considerar melhores estimativas para o etanol em nosso modelo, já que os preços devem aumentar nos próximos períodos, principalmente por causa do aperto nos estoques domésticos.



 O 3T25 da RAIZ4, na visão do Citi

O banco projeta um prejuízo líquido recorrente de R$ 623 milhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25) para Raízen, com impacto negativo de menor Ebitda ajustado e da piora dos resultados financeiros. No segmento de açúcar e etanol, o banco projeta Ebitda ajustado de R$ 1,5 bilhão (-12% anual).

No segmento de mobilidade, o Citi espera um melhora frente ao trimestre anterior (+3%), mas com queda de 37% no comparativo anual. O Ebitda do segmento está estimado em R$ 1,5 bilhão (margem recorrente em R$ 138/m³ nas operações brasileiras), principalmente em virtude da melhor perspectiva de concorrência no Brasil do que no 2T25.

A Raízen divulga seus números referentes ao 3T25 em 14 de fevereiro.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024, ficou entre os 80 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
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