Raízen (RAIZ4): Brasil deve responder por mais da metade do açúcar exportado no mundo até 2026/2027
De acordo com o vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen (RAIZ4), Francis Queen, o Brasil deve ganhar participação de 48% nas exportações globais de açúcar da safra 2023/2024, um avanço de 4% ante 2022/2023.
O país deve seguir aumentando sua fatia e atingir participação de mais de 50% no mercado na safra 2026/2027, acrescentou Queen no Raízen Day, evento realizado pela companhia de energia que trouxe perspectivas para o futuro da empresa, com destaque para as ações no mercado de açúcar e etanol.
“O Brasil, principal exportador da commodity, deve seguir ganhando espaço no mercado global, somando 53% do total no ciclo 2026/2027”, explicou.
- Raízen (RAIZ4) vive ciclo de investimentos, mas geração de caixa ainda é prioridade máxima, diz CFO
- Fiagros: Conheça os campeões de dividendos, com rendimentos acima do CDI, em maio
No evento, a companhia destacou os menores custos de produção de açúcar no Brasil, na comparação com seus principais concorrentes, como Tailândia e Índia.
| Custo de produção de açúcar – cents/lp – Raízen | |
|---|---|
| Brasil | 15,7 |
| Índia | 20,2 |
| Tailânda | 22,6 |
Para a safra 2023/2024, que começou em abril, a Raízen reafirmou a projeção de elevar a moagem de cana-de-açúcar em cerca de 80 milhões de toneladas.
Pasquale Augusto, é formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Agro Times desde março de 2023. Antes do Money Times, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio, além de ter trabalhado como repórter do Projeto Soja Brasil.