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Raízen (RAIZ4) assina compromisso de R$ 11,5 bi em investimentos para E2G, biogás e biometano

08 out 2024, 12:24 - atualizado em 08 out 2024, 14:36
raízen
(Imagem: Facebook/ Raízen)

A Raízen (RAIZ4) assinou nesta terça-feira (8) uma carta de compromisso de investimentos de R$ 11,5 bilhões em plantas de produção de etanol de segunda geração (E2G), biogás e biometano durante cerimônia de sanção do Combustível do Futuro, programa do governo que visa estimular a produção de novos combustíveis sustentáveis.

A companhia, maior produtora de açúcar e etanol de cana do mundo, já havia anunciado anteriormente sua intenção de construir nove plantas de etanol produzido a partir do bagaço da cana.

O produto, uma importante aposta da Raízen para o futuro, já tem sido exportado para clientes da Europa.

Duas plantas de E2G da Raízen já estão em operação nas unidades paulistas Costa Pinto e Bonfim, onde também haverá produção de biogás e biometano, e outras duas estão em fase final de construção.

“O Brasil tem todas as ferramentas para ser líder e exemplo em transição energética para o mundo. Com o Combustível do Futuro, ganhamos mais força e incentivo para descarbonizar nossas frotas, impactando positivamente todos os setores econômicos e sociais. Reforçamos nosso compromisso de investir R$ 11,5 bilhões na construção das plantas de E2G e biometano para atender o aumento de demanda”, comemora Ricardo Mussa.

A Raízen é a única empresa do mundo com produção em escala industrial de E2G, com 36 milhões de litros produzidos na safra 2023/2024, impulsionando a transição energética com soluções inovadoras e sustentáveis.

O arrependimento do CEO da Raízen (RAIZ4)

O CEO da, Ricardo Mussa, afirmou que se arrepende de não ter acreditado no potencial do etanol produzido por meio do milho. As falas foram dadas durante evento do Bradesco BBI, que reúne autoridades e executivos do setor do agronegócio

“Se eu pudesse voltar há uns 5 anos, teria comprado o pessoal do etanol de milho. Eu era super cético e tinha minhas dúvidas sobre o sucesso do etanol de milho no Brasil. Eu estava completamente errado, é uma indústria que caminha super bem”, disse.

Mussa ressaltou que o mercado de etanol ainda é muito pulverizado, com a Raízen sendo a maior empresa dentro do setor com 15% de market share.

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