Raízen (RAIZ4) arrasta para baixo ações da Cosan (CSAN3) e pode ser mesmo o fator Petrobras
A venda em bloco de 330 milhões de ações da Raízen (RAIZ4) não deveria, a princípio, afetar o tombo dos papéis da sua controladora, a Cosan (CSAN3), se a saída da Hédera (ex-Biosev) entre os acionistas fosse apenas por razões internas à joint-venture com a Shell ou simplesmente porque quer sair do negócio.
Mas como as ações da Cosan (CSAN3) também estão despencando – menos 3,15%, R$ 16,30, às 15h15 horas –, seguindo as da Raizen (-5,26%), os rumores do mercado é de que o impacto está vindo da Petrobras (PETR4).
Jean Paul Prates voltou a mencionar a criação de um fundo de estabilização que amortize as altas da gasolina e do diesel nas bombas, o que cria uma situação de desprestígio em preços para o brasileiro optar pelo biocombustível hidratado, mesmo que haja ganho com o anidro (misturado à gasolina)..
Enquanto isso, São Martinho (SMTO3) e Jalles Machado (JALL3), sobem, contrapondo a impressão de que a saída para a maior produção de açúcar é mais facilitada para ambas as companhias.
Se se confirmar a possibilidade de que os impostos federais continuem ainda sendo desonerados, após o prazo dado pelo governo de 28 de setembro, o cenário de desvantagem para etanol estará pior.