Raízen (RAIZ4) ainda tem espaço para lucrar com açúcar e esquecer fiasco do etanol no 2T23
Os resultados da Raízen (RAIZ4) no segundo trimestre do ano (2T23) devem oscilar entre o bom desempenho de lucro da divisão de açúcar, enquanto o fiasco do etanol pode significar forte queda dos volumes vendidos, conforme o Itaú BBA.
Contudo, o banco ainda enxerga espaço significativo de valorização para a produtora de açúcar e etanol, reiterando a compra com preço-alvo de R$ 5 nos próximos 12 meses.
Por isso, a Raízen tem um desconto de quase 30% para buscar no período, considerando a cotação atual próxima de R$ 4.
“A divisão de açúcar da Raízen se aproveita, tanto de volumes antecipados acima das projeções, quanto do maior preço da commodity no mercado internacional. Assim, o ebitda do negócio deve somar R$ 866 milhões, salto de 52% no 2T23″, escreve o banco em relatório a clientes.
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Venda de etanol
Entretanto, a divisão de renováveis da companhia deve ter revés com a mudança de estratégia na venda de etanol.
Logo, a Raízen pode reduzir os volumes vendidos porque os preços do biocombustível estão em baixa. O ebitda do negócio deve totalizar R$ 575 milhões, queda de 50% na base anual.
Dessa maneira, o Itaú BBA estima que o ebitda consolidado da Raízen atinja R$ 2,62 bilhões no trimestre, o que representa quase 20% do guidance da companhia no indicador. A empresa divulga resultados do 2T23 no dia próximo dia 14 de agosto.
Expectativas para a Raízen no 2T23
Receita líquida | Variação 2T23/2T22 | Ebitda ajustado | Variação 2T23/2T22 | Lucro líquido | Variação 2T23/2T22 |
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R$ 62,35 bilhões | -6% | R$ 2,62 bilhões | -28% | R$ 1,94 bilhão | +79% |