Raízen (RAIZ4) ainda continua uma pechincha e pode disparar 96%
As ações da Raízen (RAIZ4) disparavam mais de 5% nesta sexta-feira (12), após a produtora de açúcar e etanol reportar lucro R$ R$ 1,09 bilhão no primeiro trimestre de seu ano-safra 2022/2023. O resultado é mais que o dobro dos R$ 501,4 milhões obtidos no mesmo intervalo do ano passado.
A XP Investimentos reitera a compra da ação, que segue ainda bastante descontada em relação ao seu valor justo.
A corretora estima preço-alvo de R$ 9,60 para 2023, um potencial de valorização de 96%.
Nesta sexta-feira (12), por volta das 14h40, as ações preferenciais da Raízen saltavam 5,33% a R$ 5,14 cada.
“Embora o melhor momento para o setor de açúcar & etanol pareça já estar precificado no mercado, a demanda no Brasil deve melhor na segunda metade do ano. A empresa passou recentemente por um rebaixamento de nota de crédito não merecido”, ponderam os analistas Leonardo Alencar e Pedro Fonseca.
Mesmo sob ruído político no Brasil devido à mudança de impostos sobre combustíveis e uma perspectiva desafiadora ante à falta de clareza sobre preços de gasolina e diesel contra a paridade internacional, a linha de marketing & serviços da Raízen foi positiva no 2T22.
Uma ação barata
O Bank of America também vê a Raízen como uma ação barata e recomenda a compra, com preço-alvo de R$ 9.
O banco norte-americano espera que os lucros da empresa brasileira continuem melhorando na safra 2022/23, dados os preços elevados do açúcar e maiores margens na distribuição de combustíveis.
“Ganhos futuros com a moagem da cana-de-açúcar e com o projeto de etanol de segunda geração ainda não estão no preço de tela da Raízen, com ação acumulando desconto de 25% em 2022″, apontam os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares.
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