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Raízen (RAIZ3) nega aumento de capital para reduzir dívida do grupo Cosan

08 fev 2025, 11:31 - atualizado em 08 fev 2025, 11:43
raízen raiz4
As ações da Raízen chegaram a cair mais de 3% com rumores de aumento de capital; a companhia negou a operação na última sexta (7) em fato relevante à CVM (Imagem: Raízen/Divulgação)

A Raízen (RAIZ4) afirmou que, até o momento, não há qualquer decisão sobre um potencial aumento de capital da companhia, na noite da última sexta-feira (7).

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ainda disse que avalia “continuamente” alternativas para a otimização de sua estrutura de capital, como parte estratégica.

Na véspera, o jornal Valor Econômico reportou que a Raízen estaria discutindo um potencial aumento de capital, que serviria para reduzir pressão sobre o endividamento da Cosan, que controla a Raízen com a Shell.

Ainda de acordo com o jornal, as negociações para a capitalização da companhia já estariam em andamento.

Com a notícia, as ações da Raízen (RAIZ4) e da Cosan (CSNA3) fecharam entre as maiores quedas do Ibovespa na última sessão da semana, com baixa de 3,28% e 5,88% respectivamente. 

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Cosan e a redução do endividamento

Em janeiro, a Cosan vendeu a fatia que detinha na  Vale (VALE3) e levantou R$ 9 bilhões para reduz o endividamento da holding R$ 23 bilhões para R$ 14 bilhões, o que representava 40% da sua dívida líquida.

“A decisão da companhia se baseou exclusivamente no objetivo de otimizar sua estrutura de capital”, disse a companhia, que vendeu 173.073.795 ações de emissão da Vale, na época.

A operação já era esperada pelo mercado e que a Cosan já avaliava o potencial dessa transação desde o segundo semestre de 2024.

Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.