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Raízen (RAIZ4) pode crescer 65%, crédito de carbono, small caps e mais: veja 5 assuntos no Agro Times

16 abr 2023, 10:00 - atualizado em 16 abr 2023, 11:03
Raízen
(Imagem: Divulgação/ Facebook Raízen)

A última semana contou com temas relevantes para o agro nacional, com muitas mudanças principalmente nos valores das ações e recomendações para os principais frigoríficos. Com isso, a grande questão que fica é: em qual empresa apostar?

Há duas semanas, você conferiu uma série de matérias sobre o balanço dos resultados do 4T22, assim como recomendações da XP Investimentos para as empresas de alimentos, sucroenergia e frigoríficos. Nesta semana, você confere as principais small caps do agro para apostar em 2023.

Além disso, você acompanha uma reportagem sobre o crescente mercado dos créditos de carbono.

Confira os principais temas que foram destaques no Agro Times:

5º lugar – Marfrig (MRFG3) ou BRF (BRFS3)? BofA corta preço-alvo, mas tem preferência por uma; ações recuam mais de 7%

(Imagem: Reuters/Mike Blake/File Photo)

O Bank of America (BofA) reforçou sua recomendação neutra para Marfrig (MRFG3), reduzindo o preço-alvo da ação de R$ 9 para R$ 7,60. A queda reflete o preço-alvo menor para BRF (BRFS3) que passou de R$ 9 para R$ 6,30, assim como as estimativas mais baixas para a Marfrig, dadas as margens mais baixas nos Estados Unidos e os desafios de curto prazo na América do Sul, devido à proibição da carne bovina chinesa no primeiro trimestre.

No entanto, o banco enxerga uma posição relativamente melhor para uma das empresas.

4º lugar –Minerva (BEEF3) ainda é ‘compra’? BTG corta preço-alvo em meio à fase ruim dos frigoríficos

(Imagem: Gustavo Kahil/ Money Times)

BTG Pactual atualizou a tese de investimento da Minerva (BEEF3) em função dos resultados decepcionantes da companhia no quarto trimestre de 2022 (4T22) e os fracos indicadores de preços e volumes para carne bovina no primeiro trimestre de 2023 (1T23).

Na avaliação do banco, o embargo das exportações brasileiras de carne bovina à China e a deterioração do ambiente de negócios na Argentina deve se traduzir em receita e margens menores no início deste ano.

Com isso, ainda vale apostar no frigorífico?

? 3º lugar – Crédito de carbono: Como o Brasil pode (e deve) ser pioneiro nesse novo mercado?

Uma das formas de incentivo a redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE) são a partir dos créditos de carbono. De forma geral, um crédito de carbono representa a redução ou remoção de uma tonelada métrica de dióxido de carbono (CO2) ou outro gás do efeito estufa equivalente.

Sobre o tema, o Agro Times entrevistou André Passos, advogado especializado em direito do agronegócio e professor na FGV, para falar sobre esse crescente mercado, assim como o papel de protagonismo do Brasil nessa pauta da sustentabilidade.

? 2º lugar – 5 small caps do agro para ficar de olho em 2023, segundo XP

(Imagem: Pixabay)

Nesta semana, o Agro Times conversou novamente com a XP Investimentos, desta vez para debater sobre as small caps recomendadas do universo agro.

Na visão do analista Leonardo Alencar, Jalles Machado (JALL3), 3tentos (TTEN3) e Agrogalaxy (AGXY3) apresentaram bons resultados no último trimestre do ano passado.

Com o fim dos resultados do 4T22, a consultoria tem uma boa perspectiva para os papéis do setor de sucroenergia.

? 1º lugar – Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3) ‘injustificadamente baratas’: BBA vê janela de oportunidade para investidor

(Imagem: Reprodução)

O Itaú BBA atualizou seu modelo para açúcar e etanol para incluir novas estimativas de preços, câmbio e custo de capital. Assim, a corretora cortou os preços-alvo para 2023 das ações, mas manteve a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a compra).

Com a queda das ações, analistas da instituição passaram a acreditar que ambas as ações se tornaram “injustificadamente baratas”, criando uma boa oportunidade de entrada para investidores de longo prazo dispostos a aguardar até que os catalisadores se materializem.

A expectativa do Itaú BBA é que as ações da Raízen (RAIZ4) cresçam 65,02% em 12 meses.