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Raízen aprova em assembleia emissão de R$ 1,25 bi em debêntures

08 jun 2020, 20:32 - atualizado em 08 jun 2020, 20:32
Raízen Energia
A Raízen informou ainda que a chamada ‘6ª Emissão’, com títulos de crédito de até 1,08 bilhão, será destinada à formação do lastro para Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) (Imagem: Site da Raízen)

A Raízen Energia, joint venture da Shell e Cosan, aprovou em assembleia duas emissões de debêntures, totalizando cerca de 1,25 bilhão de reais, para captação de recursos que serão utilizados em investimentos na operação, disse a companhia em comunicado nesta segunda-feira.

Uma das emissões da produtora de açúcar e etanol tem o valor estimado em 169,5 milhões de reais e outra em 1,08 bilhão, com a operação marcada para ocorrer no dia 15 de junho. Segundo a empresa, o vencimento será de até dez anos, a contar da data de emissão.

Os recursos da chamada ‘5ª Emissão’, no valor de 169,5 milhões, “serão destinados, integral e exclusivamente… ao reembolso de gastos, despesas ou dívidas da Companhia com a manutenção da atividade de produção de etanol, por meio do investimento na renovação de canaviais para cultivo de cana-de-açúcar destinada à produção de etanol”.

Já a outra emissão terá os recursos destinados a “investimentos e necessidades de financiamento relacionadas com a produção, comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos agropecuários ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária, em especial com relação à produção e comercialização de açúcar e etanol de cana-de-açúcar”, disse a empresa.

A Raízen informou ainda que a chamada ‘6ª Emissão’, com títulos de crédito de até 1,08 bilhão, será destinada à formação do lastro para Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Antes da operação, a companhia realizará um processo de ‘bookbuilding’ para identificar o interesse do mercado nos ativos.

“Será adotado o procedimento de coleta de intenções de investimento dos potenciais investidores no âmbito de cada Oferta Restrita, sem lotes mínimos ou máximos… da demanda das Debêntures e dos CRA; da existência de cada série de cada Emissão e; consequentemente, da quantidade de Debêntures a ser alocada em cada série de cada Emissão.”