Raízen: 5 razões para comprar as ações imediatamente, segundo o Bank of America
Com 71% de potencial de valorização, as ações da Raízen (RAIZ4) devem ser compradas imediatamente, avalia o Bank of America em um relatório em que lista 5 ações para montar uma posição na produtora de biocombustíveis.
Os ativos da empresa, que fez o seu IPO em 4 de agosto, têm desempenhado em linha com o Ibovespa (IBOV) desde então.
“A nosso ver, isso não se justifica, apesar das manchetes do setor sucroalcooleiro nas últimas semanas, e são muitos os motivos para estarmos otimistas com a ação. A Raízen tem um perfil de risco e recompensa muito atraente, em nossa opinião, e é uma das nossas principais opções em nossa cobertura”, apontam Isabella Simonato e Guilherme Palhares.
5 razões para comprar
1 – Rali dos preços das commodities. “Os preços do açúcar e do etanol subiram 18% e 11% em reais, e fornecem risco de alta para nossas estimativas do ano fiscal de2023 (principalmente do lado do etanol). Para uma mudança de 10% em nossas premissas de preço de açúcar e etanol, nosso EBITDA muda em 8% (assumindo que não há hedge de açúcar)”.
2 – Anúncio da E2G e contratos de energia e biogás. “A empresa vem entregando mais do que o esperado nos novos projetos de etanol de 2ª geração (E2G), biogás e energia elétrica”.
3 – Melhora do desempenho operacional. “Os resultados destacaram a melhoria contínua do desempenho operacional da Raízen. O nível de cana total por hectare atingiu a média de 73 no trimestre, queda de 4% ano a ano, enquanto para São Martinho (SMTO3) foi 15% menor”.
4 – Uma holding estratégica de biocombustíveis: “A divisão de renováveis é a maior da Raízen, respondendo por 40% do Ebitda ajustado para o ano fiscal de 2022. Nos próximos 10 anos, metade do crescimento do EBITDA da empresa deve vir dos biocombustíveis”.
5 – Avaliação atrativa: “Vemos várias oportunidades de crescimento que impulsionam um crescimento composto anual do Ebitda EBITDA entre o ano fiscal de 2022 e 2025 de 10% e projetos de médio prazo que podem mais do que dobrar o EBITDA em 10 anos”.